31 de março de 2011




Você pode estar bem ou mal vestida, pode até mesmo estar sem roupa, pode estar com cara de choro ou muito bem maquiada, com cara de quem acabou de acordar, cabelo despenteado ou molhado ou até mesmo os dois, pode estar triste, feliz, cansada, irritada, de TPM, mal-humorada, chateada, com tesão...



O que eu preciso é só de você comigo.



Como, não importa, o que importa é que, de qualquer modo que você estiver, eu poderei te fazer sorrir.



Gustavo dos Reis

O Pecado (?) do desejo


As provocações rolaram a noite inteira. Desde o momento em que pousei meus olhos nela eu me senti atraído. Estava vestindo uma calça jeans muito apertada que delineava perfeitamente as curvas da sua bunda e das coxas. Por baixo da camisa xadrez usava uma blusinha branca e simples que deixava à mostra uma parte da sua barriga. A curva dos seios era visível pelo decote não muito acentuado da blusa. Seu corpo era lindo, mas o rosto era ainda mais.

Lindos olhos verdes se escondiam por baixo do cabelo liso e negro, preso atrás por uma trança que descia até metade das costas.

Maravilhosa.

Agora estávamos no meu carro, indo para a minha casa, em silêncio. Tínhamos conversado muito já e o silêncio não era constrangedor: era excitante. Ambos sabíamos o que aconteceria e estávamos ansiosos para isso.

Quando chegamos, subimos direto para o meu quarto. Ela entrou na minha frente e tirou a camisa lentamente, de costas para mim, enquanto eu fechava a porta. Deixou-a cair no chão, mas não se virou. Examinava o quarto – ou fingia examinar.

Aproximei-me lentamente dela e coloquei as mãos na sua cintura. Ela olhou rapidamente para mim, vi que sorria. Trouxe-a para perto de mim com firmeza, envolvendo sua cintura com os braços. Aproximei meu rosto de seu pescoço e inspirei profunda e lentamente o cheiro de sua pele e cabelos. Ela levantou a cabeça, permitindo que eu avançasse. Beijei seu pescoço com leveza diversas vezes e vi os pelos de seu corpo se arrepiarem nos braços e peito enquanto passava as mãos pela sua barriga.

Girei seu corpo rapidamente. Agora ela estava de frente para mim. Encostei-a na parede e beijei sua boca, o corpo segurando-a com firmeza, os lábios suaves nos seus. Mas ela não queria suavidade. Segurou meus cabelos com força e me beijou com vontade. Correspondi ao beijo na mesma hora e já fui logo tirando a minha camisa, deixando-a cair em um lugar qualquer.

Coloquei as mãos por baixo da sua blusa, afagando-lhe as costas, a cintura, a barriga, e fui descendo minha boca pelo seu pescoço, dessa vez com mais vontade, sentindo com a língua o gosto da sua pele.

Cheguei até a parte de cima dos seus seios, macios, nem grandes nem pequenos, do tamanho certo. Subi uma mão por dentro da blusa até quase toca-los, mas adiei o contato. Ela parecia querer mais, segurando minha cabeça abaixada, mas eu voltei a beijar-lhe a boca enquanto as mãos iam para as costas.

Ela sobressaltou-se levemente quando soltei seu sutiã, mas não me impediu, e sim ajudou-me a tira-lo, arrancando-o por debaixo da blusa. Encostei-me nela e senti seus seios macios no meu peito, seus mamilos durinhos apertados em mim.

Ela soltou o botão da minha calça e me jogou na cama. Aquilo foi uma surpresa, mas eu gostei. Arrancou as calças com um puxão e jogou-as para o lado, tirando os tênis e as meias também.

Abriu sua própria calça e a tirou. Ficou parada me encarando por um momento, seus olhos descendo do meu rosto pelo meu peito e parando no volume por baixo da minha cueca, um sorriso malicioso no rosto.

Que pernas lindas ela tinha.

Colocou as mãos na ponta da cama e veio subindo de quatro, a boca passando muito próxima do meu corpo, de todo o meu corpo, e eu sentia sua respiração quente e acelerada arrepiando meus pêlos.

Quando chegou na mesma “altura” que eu, puxei-a para mim e desci minhas mãos, sentindo a firmeza das suas coxas, a maciez de seu bumbum. Ela mordeu o lábio quando segurei com firmeza ali, gostando do toque firme das minhas mãos.

30 de março de 2011



E eu não preciso de mais ninguém além de você, de nenhum toque que não seja o seu, nenhum beijo que não seja o que a sua boca me dá, não preciso ver ou ouvir alguém que não seja você.


Porque?


Porque eu te amo.



Gustavo dos Reis

Continuação de "Seria coragem ou covardia?"

No momento em que preparava o “salto”, algo em fez parar. Recuei instintivamente o pé do vazio e abri os olhos. Eu sentia algo diferente dentro de mim, uma estranha pulsação. Meu coração continuava batendo descontroladamente, mas a pulsação não era dele, parecia vir de algum lugar mais fundo no meu ser.


Olhei em volta, procurando alguma coisa, mas não havia ninguém ali, eu estava sozinha.


Olhei novamente para a frente. A paisagem era linda, linda mesmo, e eu não tinha percebido até aquele momento. O céu azul se estendia infinitamente para a minha frente, perdendo-se no horizonte, fundindo-se ao mar que refletia sua cor ao longe. As ondas quebravam em silêncio na praia no seu movimento constante de ir e voltar, sempre movimentando-se.


Meu corpo se arrepiou por completo de uma vez só e eu estremeci bruscamente, senti frio e calor, um aperto no peito, um sentimento que me fez ter vontade de chorar.


Estava tudo muito silencioso.


Senti as lágrimas começarem a escorrer pelo meu rosto, embaçando levemente a visão enquanto saíam dos olhos.


Uma linda borboleta passou pela minha frente. Era de um azul maravilhoso, ainda mais intenso que o céu acima de mim. E era imensa. Devia ter vários centímetros de uma asa à outra. Ela voou ao redor do meu corpo e quando passava pela minha frente, olhei para baixo e vi uma lágrima caindo sobre suas asas. Ela se desequilibrou no vôo e eu instintivamente estiquei as mãos para ampará-la. Segurei-a com delicadeza e ela não fugiu de mim. Levantei-a à altura dos olhos, sentindo suas finas pernas na minha mão, praticamente sem peso algum. Ela sacudiu suas asas e esvoaçou alegremente pelo ar mais uma vez.


As lágrimas começaram a cair com ainda mais vontade pelo meu rosto e eu não conseguia controlá-las. Um soluço sacudiu com força o meu peito. O que eu pensava que estava fazendo? Como podia desistir de uma vida como essa? De um mundo como esse, tão belo? Apenas porque eu tive alguns problemas, não significava que eu tinha o direito de acabar com a minha vida.


Olhei para baixo e fiquei tonta. Eu estava no topo de um prédio muito alto. Dei um passo atrás, perdendo um pouco o equilíbrio.


Percebi que estava sem ar nos pulmões. Inspirei com força, enchendo os pulmões de vida. Eu não queria morrer, não podia morrer naquele momento. Não! Haviam tantas coisas que eu ainda queria fazer! Viajar pelo mundo, fazer uma faculdade, me casar, ter meus filhos... e eu seria com eles totalmente diferente do que meus pais foram comigo.


Dei outro passo atrás, me afastando da borda. Nesse momento, ouvi um movimento atrás de mim que me assustou, logo em seguida, uma voz falou.


- Não faça isso.


Me virei bruscamente, buscando enxergar o estranho, o coração ainda mais acelerado. Dei um passo inconsciente atrás. Mas dessa vez o atrás era o vazio.


Meu pé se apoiou apenas na borda do prédio e eu perdi o equilíbrio. Era um homem que tinha me chamado. Ele viu que eu caía e já estava correndo na minha direção, gritando, mas eu não ouvia nada, só sentia meu corpo perdendo o peso e caindo pelo ar. Joguei meu corpo pra frente, tentando buscar um ponto de apoio, mas eu não consegui, eu estava caindo e caindo. E ia morrer.


E então eu não pude deixar de acreditar que Deus existe, ainda que esse pensamento pareça ter sido um pouco ilógico no momento.


O homem – na verdade era um rapaz da minha idade, talvez – conseguiu me alcançar antes que eu ficasse abaixo do nível do parapeito. Segurou com firmeza no meu braço, mas sua mão escorregou e desceu até a mão. Senti que minha mão escorregando também. Ele esticou o outro braço, debruçado no parapeito, metade do corpo pra fora do prédio também, e segurou no meu antebraço.


- Não vou te soltar!


Sua voz era suave, ainda que exaltada pelo esforço. A primeira coisa que notei foram os seus olhos. Eram azuis, lindos olhos azuis. Não pude deixar de reparar na diferença com os olhos negros.


Ele recuou seu corpo, buscando um ponto de apoio sem afrouxar o aperto em mim que até machucava um pouco, mas o que era essa pequena dor em comparação com a morte? Segurei firme na mão que segurava a minha e agarrei seu braço com o meu outro.


Ele lentamente se ajoelhou no parapeito, içando-me com ele. Com um esforço enorme, pôs os pés no chão, agachado. Não pude deixar de notar como ele era forte, ou pelo menos determinado. Estava arriscando a própria vida para salvar uma estranha.


Começou a se erguer lentamente com as pernas e eu fui subindo junto. Ele me puxou com os braços também e eu ajudei, fazendo o máximo de força com os meus.


Foram longos minutos, mas ele conseguiu me erguer o suficiente para eu colocar um pé no parapeito. Daí, ele se jogou para trás com força e me levou junto. Giramos no ar e ele me agarrou pela cintura, colocando seu corpo embaixo do meu para me proteger da queda. Senti o baque do seu corpo no chão, mas foi macio.


Eu estava nos braços de um estranho, deitada no chão em cima dele, e ele acabara de salvar uma vida que eu achava perdida.


Ele olhou fundo nos meus olhos, ofegante. Eu sorri tremulamente para ele e comecei a chorar incontrolavelmente.


É, Deus existia sim.

29 de março de 2011



É maravilhoso sentir seu corpo, seu cheiro, sua pele, tudo isso bem perto de mim, sem espaços separando, sem distância, apenas nossos corpos e desejos, sem pensamentos. É como todos dizem: maravilhoso. Mas com você é algo mais.


Porque é com você.



Gustavo dos Reis




Infelizmente nunca terei a primeira foto com você, mas a segunda nós já temos e teremos muitas outras. Tenho certeza, porém, que chegaremos a ter muitas iguais a terceira.



Gustavo dos Reis

25 de março de 2011

Seria coragem ou covardia?

Quantas vezes eu não tinha imaginado esse momento?
Não exatamente o lugar, a hora e tudo isso, mas a ação que eu estava prestes a realizar.
Foram muitas vezes também que eu me perguntei: Porque eu faria isso? Os motivos eram muitos, mas, em geral, a minha vida era o motivo.
Eu sempre ria quando pensava na lógica dessa ideia: o motivo para acabar com a vida era a própria vida.
Era suicídio, eu sabia, mas não meu. Quem assinou seu suicídio muito antes daquele momento foi a minha vida ao ser do jeito que ela era. Foi ela que me obrigou, pelo modo que se conduziu, a acabar com ela. Bem, pretender acabar com ela, pois eu ainda não havia consumado o ato. O que eu queria era só por um fim no sofrimento.
Eu sabia, também, que esse pensamento era totalmente ilógico, mas ele me acalmava um pouco, porque, no fundo, eu sabia que assim eu tentava colocar a culpa do que eu queria e ia fazer em algo que nem mesmo existia por si só, assim ela também não poderia reclamar. Muito mais fácil.
Sacudi a cabeça. Se ficasse pensando nos motivos nunca realizaria esse "feito". Talvez isso fosse a maior coisa que eu faria na vida. Pelo menos disso eles lembrariam, isso com certeza não seria esquecido. Minha mãe, meu pai, todos aqueles que um dia me esqueceram, e até os que não me conheceram, lembrariam daquele feito.
Talvez se lembrassem, na verdade. Eu não ia fazer nada demais. Não tinha coragem de atentar contra a vida de outras pessoas. Realmente, os que não me conheciam lembrariam por no máximo um mês, e só aqueles que assistissem canais sensacionalistas. O que importava mesmo era que meus pais se lembrassem eternamente e se culpassem pela indiferença com que me trataram por toda a porcaria da minha vida.
Às vezes eu não achava justo castigá-los com a minha morte, mas não por eles, e sim por mim. Eles mereciam, eu não. Mas também eu estava tão cansada de viver. Não era só em casa, mas em todo lugar. As coisas sempre pareciam acontecer apenas comigo.
Era sempre eu que me machucava, eu que ficava doente, eu que, com duas décadas de vida tinha umas cinco ou seis cirurgias, as relações com o outro sexo sempre difíceis, me deixando com muito mais cicatrizes internas do que as externas que eu tinha.
Era disso que eu fugia.
De toda a dor que eu havia passado, do sofrimento, da angústia, das perdas, das lágrimas derramadas, do coração despedaçado, dele...
Eu não falara da minha decisão para ninguém, não deixara carta ou algo parecido.
Minha mensagem de despedida seria o meu corpo. Ou o que restasse dele.
Estiquei um pé para a frente, apoiando-o no vazio. Tirei uma foto do bolso e dei uma última olhada. Seus olhos eram lindos. Negros e lindos. O vento forte sacudiu o papel com força e o arrancou da minha mão. Eu o deixei ir... da minha vida para sempre. Até porque, mais um pouco e não haveria mais vida.
Fechei os olhos e me preparei para um último (e raro) momento de diversão, a queda livre, antes que eu nunca mais pudesse me divertir... ou sofrer.
Meu coração acelerado parecia tentar compensar todas as batidas que nunca aconteceriam.
Respireir fundo antes de inclinar meu corpo no vazio.

23 de março de 2011

Night of the hunter


A noite estava calma na cidade. Pelo menos por enquanto.
Já passava muito do meio da noite, mas eu nao sabia que horas eram: isso nao importava para mim. As pessoas que passavam lá embaixo na rua eram poucas, todas andando rápidas, com um destino certo.
Uma delas não chegaria ao seu.
Fechei os olhos, apenas “observando”. O tempo não era importante para mim, os dias não eram importantes. O que importava era apenas eu e a minha existência. Não sei se eu podia chamar de vida, não sabia se estava vivo ou não. Eu existia, era isso. E para eu continuar existindo, uma daquelas pessoas deixaria de ser.
Se eu era mau? Não sei. Esse conceito de bem e mal também não existia para mim. Um leão é mal por matar um veado para sobreviver? Porque eu seria mal por matar minhas presas?
Esses não eram problemas para mim, mas sim para os humanos que estavam lá embaixo, um deles marcado para morrer. Qual seria? Aquele para o qual meus instintos levassem.
Inspirei profundamente, sentindo os cheiros ao meu redor. Os odores fétidos da cidade penetraram minhas narinas, mas eu os ignorei. Haviam cheiros mais doces no ar.
Olhei para baixo e vi uma mulher de vestido passando apressadamente pela rua. Deliciosa. De onde eu estava eu via os seios fartos se movimentando com o seu andar, uma boa parte deles deixados à mostra pelo decote da roupa.
Suas pernas fortes davam passadas firmes e rápidas, o quadril se movimentando de forma tentadora.
Além do cheiro forte de seu corpo, doce e atraente, havia também um cheiro mais forte e pungente no ar. O cheiro do medo.
Um grupo de homens ia atrás dela, eram três e olhavam fixamente para o seu corpo atraente. Infeliz momento em que eles resolveram segui-la.
Saltei do alto do predio onde estava, apenas três andares, e cai suavemente atrás deles, me escondendo atrás de um poste. Eles pararam e olharam para trás, os seus fracos instintos alertando-os, mas como nao viram nada, voltaram a perseguir a doce mulher. Ela olhou para trás, o medo estampado em seus olhos, e isso me excitou de tal maneira que quase voei em cima dela. Mas não, o jogo podia ser mais interessante.
Corri através das sombras e me interpûs entre os homens e a mulher sem que nenhum dos dois percebessem. Passei bem perto dela, muito rápido, e seu vestido levantou-se com o vento, fazendo subir aquele cheiro delicioso que vinha do meio de suas pernas. Controlei meus instintos e fiquei na frente dos homens, que pararam de subito ao me ver.
- Olá rapazes. – cumprimentei-os suavemente.
A mulher sufocou um pequeno grito de espanto e parou de andar, olhando para mim. Dei um olhar malicioso para o seu rosto, descendo aos seios antes de voltar para os homens.
- Creio que não poderei deixar que façam mal à essa dama.
Um deles, o maior e mais confiante, deu um passo à frente, encarando-me.
- Se eu fosse você eu calaria a boca e sairia da frente para não morrer.
Sorri, mas deve ter parecido muito mais um rosnado, pois ele deu um passo para trás. Esticou o braço para as costas e de lá puxou uma arma. Me atirei em cima dele.
Quebrei seu punho ao desarmá-lo e ele gritou apenas por um ou dois segundos antes que eu esmagasse sua cabeça contra um poste.
Os outros homens tentaram correr, mas eu saltei nas costas de um e, ainda no ar, quebrei seu pescoço, jogando o corpo para o lado. Corri atrás do terceiro que gritava em pânico por socorro. Ri com prazer do seu desespero e fui atrás dele. Ele tropeçou e caiu. Parei em cima dele e me ajoelhei, ignorando seus pedidos de misericordia. Perfurei seu coração com uma das maos, calando-o para sempre.
Péssimo momento em que eles decidiram perseguir minha presa.
A mulher estava parada no mesmo lugar, olhando, em pânico, a cena. Nao sabia se corria ou ficava, só sabia que não consegui se mexer.
Fui andando lentamente até ela que acabou dando um passo para trás, tentou se virar mas caiu.
Antes que ela pudesse se levantar, fui até ela e a prendi no chão com o meu corpo, minha mão ainda pingando sangue.
Rasguei seu vestido de uma vez só. Ela nao usava sutiã, apenas uma pequena calcinha. Passei a mão pelos seus seios, sentindo a maciez, sujando-os de sangue, e ela estremeceu, muito provavelmente de medo.
Não aguentei mais. Avancei com a minha boca em seu pescoço, sentindo a maciez da carne, o sangue jorrando na minha boca, quente, delicioso.
Ela não gritou em momento algum. Ficou em silêncio até o momento em que não poderia mais falar nada.
Quando terminei de me saciar levantei e limpei o rosto, olhando para o corpo mutilado que já nao me atraía mais. Deixei-a onde estava e sumi novamente na escuridão, me preparando talvez para uma outra caçada, espreitando, observando.

22 de março de 2011




"Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas a aventura seguinte."

Dumbledore
1) O Balão
Havia certa vez um homem navegando com seu balão, por um lugar desconhecido. Ele estava completamente perdido, e quão grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa...
Ao reduzir um pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m aproximadamente, ele gritou p/ a pessoa:
- Hei, você aí, aonde eu estou???
E então o jovem respondeu:
- Você está num balão a 10 m de altura!!!
Então o homem fez outra pergunta:
- Você é estagiário, não é???
O rapaz respondeu:
- Sim, Puxa! Como o senhor adivinhou?
E o homem:
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente correta, mas que não me serve para nada...
Então o Estagiário pergunta:
- O senhor é chefe no seu trabalho, não é???
E o homem:
- Sou..., Como você adivinhou???
E o rapaz:
- Simples: o senhor está completamente perdido, não sabe o que fazer e ainda quer colocar a culpa no estagiário...
2) Remédio para Tosse
O farmacêutico entra na sua farmácia e repara num homem petrificado, com os olhos esbugalhados, mão na boca, encostado em uma das paredes. Ele pergunta para ao estagiário:
- Que significa isto? Quem é esse cara encostado naquela parede?
O estagiário:
- Ah! É um cliente que queria comprar remédio para tosse.
Ele achou caro, então eu vendi um laxante.
O farmacêutico:
- Você ficou maluco? Desde quando laxante é bom para tosse?!?!
O estagiário:
- É excelente. Olha só o medo que ele tem de tossir...
3) Dúvida de Presidente
Um presidente de empresa, casado há 25 anos, está na maior  dúvida se transar com a mulher dele, depois de tanto tempo, é trabalho ou prazer. Na dúvida, liga pro diretor geral e  pergunta.
- Para eu, transar com minha mulher depois de 25 anos de casado, é trabalho ou prazer?
O diretor liga pro vice-diretor e faz a mesma pergunta.
- Para o presidente, transar com a mulher dele depois de 25 anos de casado, é trabalho ou prazer?
O vice-diretor liga para gerente geral e pede para que responda se é trabalho ou prazer quando o presidente da  empresa transa com a mulher dele, depois de 25 anos de casado. E assim segue a corrente de ligações, até que a pergunta chega no jurídico e o advogado chefe, pergunta para o estagiário que está todo afobado, fazendo mil coisas ao mesmo tempo:
- Rapaz, você tem um minuto para responder: Quando o presidente da empresa transa com a mulher dele, depois de 25 anos de casado, é trabalho ou prazer?
O rapaz imediatamente, com convicção, responde:
- É prazer!
O advogado chefe, impressionado pela agilidade e convicção da resposta do rapaz, indaga.
- Ué? Como é que você pode responder isso com tanta segurança?
O rapaz, que é estagiário, diz:
- É que se fosse trabalho já tinha mandado eu fazer. 

O que aprendemos com a tragédia no Japão

Dias atrás, a humanidade foi mais uma vez subjugada pelas forças da natureza, que em mais um ato de fúria vem nos cobrar a conta pelo descaso com que vem sendo tratada pela espécie humana.

Um terremoto de 8,4 na Escala Richter, seguido de um Tsunami, devastou diversas cidades e ceifou a vida de milhares de pessoas.

Se, por um lado compartilhamos a dor que se abateu sobre os japoneses, por outro, em momentos como esse, percebemos o quanto temos a aprender com os nossos irmãos da cultura oriental.

Um primeiro ponto: “A capacidade de estabelecer uma visão de futuro e se preparar para as possíveis dificuldades”.

Esse terremoto vem sendo previsto, esperado e estudado há 3 décadas. Isso mesmo, há 30 anos que os japoneses se prepararam para uma tragédia.

Esse planejamento prévio, que se reflete nas estruturas especiais das construções, nos meios rápidos de comunicação de catástrofes e nos sistemas de socorro fizeram com que o terremoto no Japão, apesar de ser 900 vezes pior do que o ocorrido no Haiti no ano passado, fizesse um estrago infinitamente menor.

Mas, existe ainda um segundo, e mais impressionante, ponto a ser analisado: “A atitude das pessoas diante das dificuldades.”

As imagens da TV mostravam uma quase inexplicável capacidade de resignação das pessoas frente a tão adversa situação.

Os depoimentos da população no dia seguinte ao terremoto deixaram claro para todo o mundo que o povo japonês, apesar da dor, da angústia e das incertezas inerentes a momentos como esse já começavam a trabalhar na reconstrução do país, pensando nas soluções e não nos problemas.

Mesmo diante de uma possível crise nuclear, que seria catastrófica para o país, o governo japonês tem procurado agir com seriedade e transparência.

Por incrível que pareça, não foi registrado nenhum caso de saque. Não houve baderna, correria ou empurra-empurra.

Em momento algum eu vi um japonês ou uma japonesa que tenha perdido sua casa, seus bens ou até mesmo seus familiares gritando, esperneando, arrancando os cabelos ou fazendo qualquer escândalo como forma de lidar com o seu inconteste sofrimento.

Quando vi a imagem de um grupo de senhoras idosas sentadas na calçada se protegendo do frio com cobertores doados pela prefeitura, de forma tão paciente e resignada, não pude deixar de pensar na maneira como o povo brasileiro lida com situações similares.

Ao ver as pessoas pacientemente esperando em filas enormes para usar um telefone público e avisar aos seus angustiados familiares que estavam vivas, não pude deixar de me recordar dos inúmeros relatos de abusos e desvios de doações destinados aos nossos irmãos vítimas das chuvas no Rio e em São Paulo.

Diante dos fatos, sinto que o mínimo que posso fazer é elevar as minhas vibrações ao povo japonês desejando que superem com a maior agilidade esse momento difícil, agradecer por mais essas lições de disciplina, determinação e superação e torcer para que o nosso amado povo brasileiro consiga aprender algo com essa tragédia.

Autor desconhecido

21 de março de 2011

Muita gente precisa ler isso:

O que é amor?
A palma de sua mão fica suada, seu coração acelera, e sua voz fica presa no peito? Isso não é amar, é gostar. Você não consegue manter seus olhos ou suas mãos longe dessa pessoa, estou certa? Isso não é amor, é desejo. Você esta orgulhosa, ansiosa para mostrá-la? Isso não é amor, é orgulho. Você gosta dele por que você sabe que ele está lá? Isso não é amor, é solidão. Você está lá por que é o que todo mundo quer? Isso não é amor, é lealdade. Você está lá por que ele te beijou ou segurou sua mão? Isso não é amor, é insegurança. Você continua com ele por causa de suas confissões de amor e por que você não quer machucá-lo? Isso não é amor, é piedade. Você continua a pertencer a ele por que vê-lo faz seu coração pular? Isso não é amor, é paixão. Você perdoa os erros dele por que você se importa com ele? Isso não é amor, é amizade. Você daria todas as suas coisas favoritas em consideração por ele? Isso não é amor, é caridade. Seu coração quebra e dói quando ele está triste? Então é amor. Os olhos dele veêm seu verdadeiro coração e tocam sua alma tão profundamente que dói? Então é amor. Você continua com ele por que uma cegante e incompreensível mistura de dor e conexão puxa você pra perto e te segura lá? Então é amor. Você aceita os erros dele porque são parte de quem ele é? Então é amor. Você se sente atraída à outros, mas continua com ele fielmente e sem se arrepender? Então é amor. Você daria a ele seu coração, sua vida, sua morte?

Pense nisso por um segundo.

Dominatrix

Dominatrix

Com certeza você já ouviu a frase “A mente domina a matéria”. Ainda mais se você já leu Crepúsculo. Mas não vim aqui hoje para fazer uma paródia ou questionar os motivos que levam um vampiro a não querer comer (não apenas no sentido literal) um jovem humana indefesa. É claro que os apelos da carne são muito fortes, (ainda mais para um vampiro vegetariano) porém uma mente determinada pode superar e dominar qualquer instinto.

Saindo um pouco da mente, vamos ao corpo.

Todos concordam que o que fizeram com os negros e índios no Brasil (sim, eu acredito que os índios foram escravizados. Você acha mesmo que eles tinham como se rebelar usando arcos, quando os portugueses tinham armas de fogo?) foi totalmente vil e desumano. Eles escravizaram e torturaram, porém, o domínio do corpo não é o pior e nem mesmo o mais cruel, pois não somos carne, e sim espírito. Matando a carne, você liberta o espírito, e assim não há mais escravidão.

O pior domínio que existe (você já deve estar imaginando) é o domínio da mente, retratado com perfeição no filme Matrix.

E porque ele é o pior? Simplesmente porque a pessoa que sofre tal tipo de domínio, não sabe que está sendo dominada. O último refúgio de um ser, toda a sua individualidade e existência, é a sua mente. Quando esta é escravizada, todo o seu ser também é.

Agora, você pode me dar absoluta certeza (o pleonasmo foi intencional) de que, neste momento, não vivemos em uma matrix? Tem certeza que pode? Prove então.

É, eu sei, isso é frustrante. Como podemos descobrir isso então? Não podemos, simples assim.

Quer dizer que é impossível escapar? Não. como já disse, não acredito que algo seja impossível (exceto talvez, o fato das sombras)*. O que devemos fazer então? Evitar que sejamos dominados.

Tenho certeza que, se você não acredita, conhece alguém que acredita em Adão e Eva. Agora, como toda a civilização pode ter vindo de um único casal? A genética nós jogamos no lixo não é? E as amazonas de Caim, saíram de onde? Brotaram do chão?

É isso que devemos fazer. Questionar sempre, como nos ensinou Sócrates.

Porque o céu é azul? Podia ser rosa não podia? Ou branco, amarelo – que é a cor do Sol – mas é azul. E você sabe por quê? Porque o Sol emite diversas ondas, cada qual com seu comprimento, e cada comprimento caracteriza uma cor, e a cor predominante é o azul.

E o mar, você sabe por que ele é azul? Azul é uma cor bonita, então, como pintamos nossos mapas dessa cor, ele resolveu nos imitar. Acho que não. Então... já sei! A água é azul. Encha um copo transparente com água do mar. Ela parece azul para você? Ainda mais se for da Praia Grande, aí é que não vai ser azul mesmo. A explicação é muito mais simples (tirando os casos em que ela é verde. Aí é outra história). O mar simplesmente reflete a cor do céu.

Está vendo como até mesmo as coisas simples nos fogem ao entendimento?

Milhões de pessoas, hoje em dia, sofrem desse tipo de domínio no nosso mundo, em graus diversos e de formas variadas. A televisão nos instiga a sermos quem não somos, agir como não queremos, e nós obedecemos às ordens do capitalismo sem questionar, comprando, gastando e nos tornando fúteis.

E porque?

Porque não sabemos usar o por que. Não sabemos por em dúvida, aceitamos sem pensar, nos deixamos dominar.

Mude sua forma de pensar, seja diferente, questione, liberte-se dos grilhões da escravidão. Não deixe que os outros lhe digam o que fazer, faça você mesmo o seu próprio caminho, escolha suas escolhas. Rebele-se (nem tanto) e não se deixe calar.

É você quem manda na sua mente. A sua mente é você.

"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."




Mahatma Gandhi

20 de março de 2011


Uma das melhores sensações que já tive!
Viciei!! ;D

17 de março de 2011

Deixe-os serem o que quiserem!


Além da morte, há uma outra certeza na vida de toda pessoa: somos diferentes.
Não existem duas pessoas iguais, nem mesmo gêmeos univitelínicos podem dizer: não, nós somos sim iguais em tudo. Ainda que o corpo seja idêntico, a personalidade é outra, o jeito de ser muda, a essência da pessoa muda.
As diferenças estão e sempre estiveram ai. Será que, depois de tantos séculos, não devíamos ter aprendido a lidar com elas?
É, mas não aprendemos.
Existem diferenças de classes sociais, de cor, de raça, religião, gostos musicais, de profissão... diferenças são inúmeras, impossível citar todas.
Há uma que, no meio de tantas, se destaca nessa época em que vivemos.
Desde sempre o sexo foi presente na vida do ser humano, desde antes mesmo de nos tornarmos humanos, e sempre existiram diferenças também nessa área, a diferença é que hoje elas são conhecidas de todos.
Qual seria exatamente o problema de ser homossexual?
Para muitos, isso é um “crime inafiançável”. Só que isso sempre esteve inserido na sociedade! Homossexuais fazem parte do meio desde que o meio se tornou meio! Quantas pessoas não passam a tratar mal alguém quando descobrem que ela é diferente no aspecto sexual? Muitas, com certeza.
Só que esse é um grande erro.
A frase, que já virou ditado popular, “Deus deu a vida para cada um cuidar da sua”, se encaixa perfeitamente nesse aspecto.
O fato de alguém ser ou não homossexual não o torna menos inteligente ou menos humano, digno de pena ou desprezo. É mais uma diferença entre tantas que existem, e todos devem entende e respeitar, assim como deve-se respeitar alguém que gosta de samba quando você gosta de rock.
O desafio de conviver com as diferenças talvez seja um dos maiores pelos quais passamos. O que não devemos fazer é deixar que isso interfira na nossa vida e, principalmente, não devemos tentar interferir na vida das outras pessoas.
Que direito um homem acha que tem de assassinar uma pessoa só porque ela é homossexual? Que crime tal pessoa cometeu? Primeiro que ninguém tem o direito de matar ninguém, mas muito menos por um motivo desses!
Quantos homossexuais não vemos sendo espancados até quase a morte ou até mesmo à morte simplesmente por eles serem homossexuais...
Está na hora de amadurecer, da sociedade amadurecer, de cada uma das pessoas e também do sistema. Hoje é comum os países permitirem casamentos entre homossexuais e isso só deve se expandir cada vez mais. E é exatamente o que deve acontecer. Eles têm tantos direitos quanto os heterossexuais de se casar e criar seus filhos.
Está na hora não só das pessoas, mas também do que as forma, amadurecer. Uma grande formadora de opinião é a religião, e há aquelas espalhadas por aí que pregam que ser homossexual é errado, que as pessoas que são serão punidas por isso. As religiões muitas vezes despertam o ódio de “pessoas normais” contra gays e lésbicas, e esse ódio irracional é movido apenas pela ignorância, pelo desprezo injustificado.
Está na hora de isso acabar. Não podemos dizer que vivemos em uma sociedade justa quando há ainda tantos injustiçados pela sua opção sexual. Está na hora das pessoas pararem e pensarem, entenderem ou pelo menos aceitarem que alguém pode ser o que quiser desde que isso não prejudique outros, e um homossexual não prejudica ninguém pela sua opção. É apenas uma escolha, como tantas outras que tomamos na vida.

16 de março de 2011

“É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada. Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!”

E não se esqueça... Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!”


Arnaldo Jabor

15 de março de 2011

Pray for Japan


Um país. Um povo. Outra catástrofe.
Com certeza muitos habitantes daquele pequeno país estão pensando: O que fizemos para merecer isso? Não há uma resposta para essa pergunta.
Provavelmente eles não fizeram nada que outros também não tenham feito, nada além do que o nosso povo faz e fez, os europeus e também os africanos. Mas ainda assim, é de se pensar não é?
O povo daqui sofre com enchentes e deslizamentos de terra, eles lá enfrentam tsunamis. Não desmerecendo o que o povo daqui passa, mas devemos concordar que o povo japonês já sofreu muito mais do que nós.
Há mais ou menos sessenta e cinco anos um outro país matou milhares e milhares de japoneses apenas para mostrar sua superioridade bélica em uma guerra que já estava ganha. Além das vidas perdidas instantaneamente, tiveram também as que foram se perdendo com o tempo, e até hoje há aqueles afetados pelas explosões de Hiroshima e Nagazaki.
Sessenta e cinco anos depois, um terremoto mais forte do que todos os que já ocorreram lá, causando mais destruição do que todos juntos. Em seguida, um tsunami, como se já não fosse suficiente. E agora, a ameaça nuclear.
Mas porque mais uma vez? Será que já não suficiente da primeira? Eles têm que passar por isso de novo?
A tensão se espalha pelo mundo por causa dessa ameaça nuclear. Não serão apenas eles os afetados se o pior acontecer lá, mas muitos outros também.
Talvez isso pelo menos sirva de exemplo para os outros países.
Energia limpa? A energia nuclear é simplesmente a pior e mais suja forma de energia que existe. Seus “dejetos” continuam a contaminar por décadas após a utilização e têm que ser devidamente enterrados e contidos para que não causem mal.
É difícil de entender que não devemos brincar com isso? O ser humano não faz ideia das forças com as quais está mexendo, mas, em sua ignorância, acredita que pode tudo.
A natureza está dando seus sinais, a Terra está “dando o troco”. Nós estamos destruindo-a e achamos que não vamos ter que pagar por isso.
Um terremoto? Apenas mais uma fatalidade, isso sempre ocorreu, terremotos são comuns mesmo por lá.
NÃO! Não é assim que as coisas funcionam. Estamos agindo errado com o nosso planeta, com a nossa casa. Infelizmente, mesmo se pararmos agora, a Terra não vai parar. Perdemos a chance de impedir, agora podemos apenas amenizar. A “sentença” está escrita. Prefere amenizar a pena ou cumpri-la em regime fechado?
Pensem nisso.
Fly Away From Here
Aerosmith
You gotta find a way
Yeah, I can't wait another day
Ain't nothin' gonna change
If we stay around here
I gotta do what it takes
'Cuz it's all in our hands
We all make mistakes
Yeah, but it's never too late to start again (yeah yeah)
Take another breath
And say another prayer

And fly away from here
Anywhere
Yeah, I don't care
We just fly away from here
Our hopes and dreams
Are out there somewhere
Won't let time pass us by
We'll just fly

If this life
Gets any harder now
It ain't no never mind
You got me by your side
And anytime you want (fly fly fly)
Yeah we catch a train and find a better place
Yeah, 'cause we won't let nothin'
Or no one keep gettin' us down
Maybe you and I
Can pack our bags and hit the sky

And fly away from here
Anywhere
Yeah, I don't care
We just fly away from here
Our hopes and dreams
Are out there somewhere

Do you see a blue sky now
You can have a better ride now
Open your eyes

'Cuz no one here can ever stop us
They can try but we won't let them
No way-ay-ay-ay-yeah-ah

Maybe you and I
Can pack our bags and say goodbye

And fly away from here

Our hopes and dreams
Are out there somewhere
Fly away from here ( ya)
Yeah anywhere
Now honey, I don't I don't I don't care
Yeah we just fly...

We just fly (fly away)

14 de março de 2011

Ao poeta do poema


Vi uma dúvida que dizia:
Hoje, de quem é o dia?
A poesia ou o poeta: quem vai comemorar?
Na verdade, todos vão se deliciar.
Pois se o dia é do poeta, poesias escreverá,
Se o dia é da poesia, um poeta a declamará.
Que mal então haveria
Se disséssemos que o dia não é da poesia?
Poderia, por acaso, ela existir
Se não houvesse alguém para produzir?
Alguém que a pudesse declamar?
Mas o que seria poetizar?
Um conjunto de palavras rimadas que compõem uma estrofe?
O significado não acredito que seja esse.
Uma poesia não precisa de rimas,
Não exige palavras bonitas.
Poesia precisa de sentimento.
Poeta é aquele que através das palavras
Faz falar o que se passa em seu coração.
Poeta é a pessoa que pega um instrumento
E dele propaga sons que harmonizam o sentimento.
É quem, com apenas um olhar, diz tudo o que queria falar.
Não sou prepotente para me dizer um poeta,
Minhas palavras por vezes descombinam,
Coordeno rimas com frases, “A’s” com crases,
Mas ainda assim,
No dia das poesias poetisas,
Tentei juntar palavras que dissessem o que se passa em mim

12 de março de 2011

Eu só queria que as coisas fossem simples...
Gostaria de conhecer a pessoa mais "azarada" do mundo para ver como ela lida com a vida.
Problemas são inevitáveis no mundo e condições em que vivemos, mas é impossível não acabar analisando a vida de outra pessoa e comparando com a sua para ver o quanto são diferentes, o quanto, no meu caso, há mais problemas na minha do que na da maioria das pessoas que eu conheço. Sei também que a minha vida não é a pior de todas, longe disso. Devo agradecer a Deus pela vida que tenho, mas não posso deixar de pensar no que fiz para hoje passar por certas coisas.
Vejo pessoas que reclamam de dor, mas falam isso ao ir tirar sangue, vejo pessoas reclamarem de dinheiro, mas têm uma ótima casa e o carro do ano, vejo pessoas que reclamam que são infelizes, mas podem fazer o que querem na hora que querem.
Ressaltando: minha vida não é tão ruim assim. Mas pense:
Você já passou cinco anos da sua vida privado de exercícios físicos e até mesmo de subir uma escada, cinco anos esses que foram da sua infância? Você já esteve durante dez anos periodicamente em um hospital para que não morresse? Já sofreu mais acidentes do que metade dos seus amigos juntos? Já foi impedido inúmeras vezes de fazer o que queria por motivos de saúde e por má vontade das pessoas?
Pois é, a maioria das pessoas vai dizer não para todas as perguntas. Eu passei por isso, mas sabe o que eu aprendi? A não reclamar. Não reclamo de tudo que já aconteceu comigo. É passado, não posso mudar. Hoje sou mais saudável do que boa parte dos que conheço. Fiquei dois anos impedido de praticar meus esportes por causa de uma lesão no ombro? Sim, mas hoje estou completamente recuperado. Fiquei dois meses sem sair de uma cama por causa de uma lesão no quadril, um deles justamente o de julho? sim, mas pelo menos aprendi a fazer castelos de cartas. ;D
Já passei por muitas coisas e hoje, quando algo novo e "ruim" acontece eu não me revolto mais.
Só tem uma coisa que eu não aceito e não vou conseguir aceitar por muito tempo
Porque algo que com todo mundo é simples, tem que ser complicado comigo?
Quando pessoas normais começam a namorar: os pais incentivam, ficam felizes, conhecem os genros/noras e os pais deles também.
Infelizmente eu não me encaixo no termo "normais".
Acima de tudo eu fico triste não por mim, pois aprendi a aceitar que as coisas são assim mesmo, sempre difíceis. Eu suporto tranquilamente, mas as outras pessoas não são obrigadas a suportar e é isso que me deixa mais triste.
Mas isso também nos ensinou outra coisa não é? Depende apenas de nós. Não é porque algo ou alguém aparece para dificultar que se deve desistir.
Desistir? Nunca!
Essa é uma palavra que simplesmente não combina com a palavra amor, pelo menos não com o nosso amor.
Sei que um dia tudo isso vai ficar para trás e vamos ser felizes sem que isso nos dê momentos de infelicidade. Sim, pois nos últimos quatro meses não tenho momentos de felicidade, mas sim o contrário. Como posso desistir? Não posso, não depois de tudo o que já superei. Não vou! Não vai ser isso que vai me fazer fraquejar, pois a tenho ao meu lado.
Só que, mais uma vez, eu queria que as coisas fossem mais fáceis.
Se não puderem, ser, tudo bem, vou suportar e vencer mesmo assim, pois é só dela que eu preciso para que dê certo, para que eu continue a andar.
De novo: não tenho a pior vida do mundo, mas quando aparecer um problema na sua, pense duas vezes antes de reclamar.
;D

Gemialidade Almática





Algumas pessoas acreditam no conceito de "Almas Gêmeas".

Almas Gêmeas nada mais seriam do que uma alma que, ao ser criada, foi dividida ao meio, gerando assim duas almas diferentes qe se completariam em tudo, seriam perfeitas uma para a outra por possuírem a mesma essência, por, praticamente, serem o mesmo ser.

Esse conceito, porém, é errado. Um espírito é um espírito enquanto o outro é o outro. São dois seres completamente diferentes um do outro e nenhum espírito possui um laço especial e único com algum outro.

Algumas pessoas dizem, por outro lado, que amor na vida é um só, que só se ama uma vez na vida. Outro conceito errado. Você acha que em todas as vidas que viveu você encontrou a mesma pessoa e ficou com ela todas as vezes? Que até hoje só amou uma única pessoa em toda a sua existência? Meio difícil conceber isso não é?

Em todas as encarnações pelas quais passamos, conhecemos diversas pessoas, cada uma com seu modo de ser e agir. O que existe são pessoas que se afinizam mais com umas e outras, e aprendemos a gostar das que se afinizam conosco, nos apaixonamos, aprendemos a amar. Sim, não apenas se ama, mas se aprende a amar, pois como não temos nenhum laço especial com ninguém, temos que aprender a gostar de todas as pessoas que conhecemos. Quando a afinidade entre os gostos e vibração do espírito é grande nos damos bem com a pessoa logo de cara, e assim fica mais fácil gostar, mais rápido.

O que acontece é que, dentre todas as pessoas que conhecemos, há aquelas de quem gostamos. Entre estas, àquelas das quais gostamos muito, depois as que amamos e, até mesmo entre os amores, sempre haverá um pelo qual o amor será mais forte.

Esse negócio de se amar apenas uma vez é nada mais que mentira. Quem disse que nessa vida você não pode encontrar mais de uma pessoa que aprendeu a amar nas outras vidas? Só que, é claro, por uma dessas duas o amor vai ser mais forte.

Eu tenho apenas dezenove anos e já amei mais de uma vez nessa vida.

A diferença é apenas a que eu falei. Um amor sempre vai ser diferente do outro, mais ou menos intenso.

O que eu acredito realmente, é que nós criamos a nossa alma gêmea. Aprendemos a conviver, a gostar, a amar tanto uma pessoa, que passamos a precisar dela para viver, que ficar longe dela se torna um sofrimento, que a imagem dela passa a ocupar espaço na nossa mente em todos os momentos. Às vezes encontramos alguém que se afiniza tanto à nós, aprendemos a amá-la tanto, que é como se tivéssemos sido feitos um para o outro.

Almas Gêmeas existem sim, mas a sua pode ser qualquer um, até mesmo aquele cara/garota que você conheceu no ônibus. A essência da nossa alma gêmea está dentro de nós, basta permitirmos que ela se liberte e vá morar também na outra pessoa.

Eu encontrei a minha alma gêmea.

E você, porque não deixa que a sua venha até você?

10 de março de 2011

continuação

Quando acordou, demorou algum tempo para perceber onde estava.
Antes de abrir os olhos, quando recuperou a consciência, a primeira coisa que sentiu foi uma forte dor na cabeça. Talvez não fosse tão forte, mas ela era uma criança e crianças sentem dores com mais intensidade que adultos.
Seus olhos estavam pesados, mas pelo menos o coração e a respiração haviam voltado ao normal.
Usou os braços para sentar no chão e abriu os olhos. Olhou em volta sem entender.
Estava em um quarto vazio e pequeno, com paredes nuas onde a pintura descascava em vários pontos. Exatamente à sua frente, havia um umbral de porta vazio, com apenas a escuridão do outro lado.
Olhou por ele e lembrou onde estava.
Na mesma hora soltou um grito abafado e o coração acelerou, o medo voltando a circular pelas suas veias.
Ainda que estivesse escuro no quarto, ela podia enxergar com certa clareza. O que ela não percebeu era que não havia uma única luz no lugar. Ainda assim, podia se enxergar perfeitamente e ver até o outro lado do quarto, menos o espaço que se estendia além da porta.
Um vento gelado soprou por ali, fazendo-a se arrepiar inteira e tremer de frio em poucos segundos.
Imagens desconexas começaram a se formar na sua mente. Sombras com garras que pingavam sangue, gritos de mulheres, o som de unhas arranhando a madeira, passos que retumbava em corridas frenéticas, respirações ofegantes, um umbral vazio, um céu escuro, sem estrelas, sem luz, sem vida.
Sentiu que algo deslizava pelo seu corpo vindo da parede. Gritou aterrorizadamente e saiu correndo pela porta aberta sem olhara para trás, batendo em seu corpo com as mãos, tentando se livrar do que quer que pudesse estar nele, da sensação do toque frio daquela coisa.
“Eu quero sair daqui! Socorro!” ela gritou em pensamento, sem conseguir colocar o ar para fora na forma de palavras.
Atravessou uma nova porta e se deparou em uma sala circular e ampla, cheia de janelas altas e estreitas.
Foi correndo até a que se encontrava na sua frente e olhou por ela. Via apenas a escuridão no céu e aquele gramado mal cuidado estendendo-se infinitamente para frente. Correu para a direita, olhando por todas as janelas. Cada uma delas mostrava apenas o que as outras não escondiam: o céu escuro e o gramado infinito.
Correu ao redor da sala mais de uma vez até perceber que ela não possuía mais porta. Estava presa em uma sala com janelas que mostravam apenas uma coisa: ela nunca sairia dali.
Parou no centro da sala olhando para todos os lados rapidamente, fitando cada janela atentamente, tentando pegar de surpresa um vislumbre do portão que dava para a rua que levava à sua casa. Mas não havia portão, não havia rua muito menos casa. Só havia agora aquela casa. Ficaria eternamente ali, atormentada, apavorada, até o dia da sua morte.
Deixou-se cair no chão, sentindo as lágrimas começarem a escorrer pelo seu rosto e desejou profundamente que o dia fosse aquele, que ela morresse naquele momento, sem dor ou desespero, apenas adormecesse e não mais acordasse, nunca mais.
Mas ela não morreu, nem mesmo adormeceu, por mais que tentasse.
Fechou os olhos com força, rezando para que alguém a ajudasse, mas nenhum deus poderia fazer algo naquela casa. Ao seu redor ouvia sons e sentia movimentos, via vultos até mesmo de olhos fechados, sentia respirações muito próximas ao seu rosto e até o cheiro podre do hálito penetrava suas narinas. Ainda assim, não abriu os olhos em momento algum, nem se mexeu. Ficou apenas ali, sentada na sala das janelas apenas na sua mente, pois nenhum lugar naquela casa era algum lugar. Tudo era apenas a casa.
Ficou daquele jeito por um tempo imensurável sem nem saber se o tempo passava mesmo ali ou não. Não sentia nada, apenas o pavor que parecia afogá-la e o frio que a engolfava cada vez mais.
Fez uma última prece silenciosa, mas ao terminá-la teve certeza de que a ajuda nunca viria.

 
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