31 de dezembro de 2010

Um último post

Apenas do ano! Hehe

Já falei cansativamente sobre esse ano e o Ano Novo em outro post.

Esse post não vai falar sobre mim. Esse é para vocês!

Acima de tudo, gostaria de agradecer a todos os que visitaram meu humilde blog me proporcionando essas mais de 4000 visitas em pouco mais de 4 meses. Ok, não é exatamente muito, mas pra mim já é mais do que o suficiente saber q entraram 4000 vezes parar lerem os meus textos!!

Aos que comentaram, obrigado por suas palavras que muitas vezes complementaram as mensagens que eu quis passar, para a única pessoa que criticou, obrigado por expressar sua opinião, aos que apenas leram ou viram as fotos, espero que eu tenha conseguido passar pelo menos um mínimo daquilo que eu queria, aos que apenas passaram, obrigado por sentirem curiosidade suficiente para clicar no link.

Quando eu criei esse blog eu não sabia exatamente o que eu ia escrever nele. Minha experiência com escrita não era muito grande e eu não sabia se podia dar conta de mantê-lo atualizado. Em pouco tempo, me apaixonei por essa arte, e isso se deve também à vocês, que me incentivaram com suas visitas, sendo desse ou de outros países. Agradeço também a meus leitores americanos, que nunca comentaram mas eu sei que estão ai! ;D (mais de 1000 visitas! XD santa tecnologia hehe).

Hoje escrevo muitos textos com o objetivo de tentar humildemente aprender com o que escrevo e compartilhar minhas reflexões, com a esperança que elas ajudem aos outros da mesma forma que me ajudam.

Esse blog se transformou em um diário, um confidente, um professor, um aluno, um expectador, uma forma de eu me expressar (eu tenho amigos, ok? Muitos e leais! Hehehe).

Desejo de verdade a todos vocês muita paz, felicidade, esperança e amor nesse novo ano que se iniciará para nós daqui a poucas horas e também espero que 2011 me traga muitas novas visitas, novos comentários de pessoas de novos países, que muito mais gente conheça meus textos, que reconheçam e gostem do meu trabalho e que esse blog seja um meio de divulgação da minha grande escrita, meu livro, e que ajude a fazê-lo ser publicado e ser conhecido.

Divulguem o conhecimento, me ajudem a realizar meu sonho nesse ano em que o maior de todos eles começa a nascer.

Obrigado a todos, de coração.

;D




Com certeza não significa tudo, mas significa uma ligação muito mais forte do que podemos sequer imaginar que ela significa. É a entrega de duas pessoas, de corpo e alma, uma à outra, despindo o espírito, revelando os medos, os desejos mais profundos...

E ainda que não sejamos deuses, o homem pode sim conhecer esse amor.

Contos de um Camping

A garota do retrato - Parte 1

De todas as coisas que já aconteceram naquele camping, talvez essa tenha sido a mais tensa. Como sempre, aconteceu em um dia como outro qualquer que, como eu já disse, pode reservar muitas surpresas.

Não me lembro os acontecimentos anteriores, me lembro do dia a partir daquele acontecimento, que foi o que desencadeou tudo.

Foi logo depois de um jogo de vôlei, se me lembro bem. Estávamos sentados no canto da arquibancada que fica de frente para a quadra de areia. Do lado esquerdo dela há uma quadra de bocha que praticamente ninguém usa e, como estava sol, eu estava sentado na frente da porta, que estava aberta, nas sombras do telhado, assim como meus três amigos. Lá no fundo das quadras, há uma academia desativada. Os equipamentos estão quebrados desde muito antes de eu começar a freqüentar o camping.

O dia estava quente, pois era verão, e um vento morno soprava. Um pouco mais adiante, no meio da arquibancada, outras pessoas, conhecidas nossas, conversavam animadamente.

Foi de repente, como sempre acontece.

Simplesmente foi como se os sons ao nosso redor tivessem se “apagado”. O silêncio foi completo e opressor. O ar não estava mais quente, um vento gélido soprou por ali, fazendo-nos arrepiar dos pés à cabeça, o tempo parecia passar mais devagar. Do fundo da quadra de bocha, diretamente da área de musculação, uma voz flutuou até nós, até mim, que estava de frente para a porta. Era a voz de uma criança, uma menina. Uma palavra foi o que ela disse. Viramos a cabeça, atraídos pelo som, buscando entender o significado do que era dito e, como se a garota quisesse realmente que entendêssemos, a mesma palavra, mais uma vez, chegou até nós.

Meu corpo se arrepiava a cada segundo, todos os pêlos em pé, sentindo a presença de quem falava. Minha mente, alerta, processava o som dezenas de vezes por segundo, procurando um significado, sem nada encontrar.

Então, da mesma forma que começou, acabou. Os sons voltaram ao seu volume normal, o ar se aqueceu e o vento quente voltou a soprar.

Olhei para o que estava mais próximo de mim.

- Você ouviu?

- Ouvi – ele respondeu.

- Mas o que foi que ela disse? – o outro, que estava à minha frente, respondeu.

- Não sei também, mas foi uma palavra, não é? – terminou o terceiro.

- Duas vezes – eu falei.

Todos concordaram com a cabeça.

Conversamos um pouco sobre aquilo, tentando entender o que a menina tinha dito, mas não chegamos à conclusão alguma. Resolvemos não contar a ninguém, pelo menos naquele momento e tentamos deixar o assunto de lado.

À noite, voltamos para a quadra de vôlei.

Talvez fosse apenas o medo, mas sentíamos como se algo nos atraísse para lá.

Sentamos nas arquibancadas e ficamos observando. Eu, tecnicamente, ainda não estava com medo, mas eu percebia que um dos meus amigos estava simplesmente paralisado. Os outros dois tinham medo mas estavam conseguindo disfarçar relativamente bem.

Foi aí que um desses dois se levantou.

Ficamos observando, apenas vendo o que ele ia fazer. Ele começou a descer a arquibancada em direção à quadra. O outro, que estava paralisado, ficou mais ainda, nem respirando ele parecia estar.

O cara, que agora já estava na quadra, era meio idiota e essa era como uma marca dele. Mas nunca soubemos se o que aconteceu a seguir foi real ou se ele estava encenando. Eu acredito que tenha sido real. Quando ele mente, ele sempre ri. Dessa vez, após os acontecimentos, quando fomos falar com ele, ele disse que não se lembrava de nada. E não riu hora nenhuma.

Definitivamente eu sentia uma presença ali naquela hora. O nosso amigo andava pela quadra de um lado para o outro, sussurrando baixinho, até que ele parou, mais ou menos no meio, e olhou para o fundo da quadra fixamente, o corpo tenso. Lentamente, começou a andar para lá. Um dos outros que ainda estava sentado comigo gritou o nome dele, dizendo para que voltasse. Ele ou não escutou, ou fingiu não escutar. Continuou sua lenta caminhada, até que parou.

Levantou um braço e apontou para o meio do nada e começou a falar.

- Não vão para a escada! Fiquem longe dela! – então ele se abaixou e pegou “alguma coisa” no chão (que não era nada, na verdade) – Uma moeda. De um lado tem uma caveira... – não me lembro o que havia do outro lado, ele ficou fixo naquela caveira – Fica longe deles! – novamente ele levantou a cabeça e apontava na direção de onde havia a ‘escada’ que não era para irmos – Pode me levar, mas fica longe deles!

Os outros dois agora estava paralisados. Olhei para eles, que tinham os olhos fixos, sem piscar, no nosso amigo que, aparentemente, tinha enlouquecido. Olhei novamente para o tal e vi que tinha caído de joelhos. Representação ou não, aquilo já tinha ido longe demais.

Levantei da arquibancada e fui até ele, que tentou se afastar de mim, mas eu o segurei pelo braço e o forcei a levantar, falando o nome dele em voz alta e puxando-o com força para cima. Seus olhos estavam arregalados e não se desviavam de um ponto vazio no meio do nada. Olhei ao redor e, mesmo que sentisse, não via nada. Forcei minha mente a não pensar naquilo e fui levando-o a reboque para a arquibancada.

Os outros dois se levantaram, trêmulos e me ajudaram a levá-lo para longe dali. Quando já estávamos dentro de algum chalé, o nosso amigo pareceu ‘voltar ao normal’, mas não se lembrava do que tinha acontecido. Ainda assim, estava meio estranho.

Achamos que tinha acabado, mas tinha apenas começado...

30 de dezembro de 2010

The Best New Year

Ano Novo.

É, o Natal passou. Agora não tem mais bom velhinho, não tem mais presentes... A próxima data comemorativa é um marco. Um marco que mostra que mais um ano passou, que mais um ano foi vencido, pois a maior ironia da vida é continuar vivendo. Morrer é fácil, viver que é difícil.

Em todo final de ano, um desejo cresce dentro de todos. Que o próximo seja melhor. Até mesmo aqueles que tiveram um bom ano, desejam que o próximo possa ser melhor do que o anterior. Você teve um bom ano? O meu começou da mesma forma que todos os outros tinham começado: chato, sem muita graça ou novidades. O meu ano, para falar a verdade, começou em abril, mas isso não vem ao caso.

Voltando à questão anterior: como foi o seu ano? O que você produziu de bom nele? Houve momentos marcantes? Você evoluiu, mesmo que seja minimamente? Ou ficou estacionado, na mesma? Fez novos amigos? Arriscou-se mais? Se apaixonou? Amou? Viveu?

Eu vivi o meu ano.

Sabe, acho que é bom, no fim do ano, pararmos para analisar como foi o todo esse decorrer dessa fase que termina. Termina apenas tecnicamente, termina porque nós, humanos, precisamos sempre estabelecer medidas para tudo ao nosso redor para que possamos nos situar melhor (mas eu não vou falar disso nesse texto). Vou tentar fazer um resumo das coisas que aconteceram comigo nesse ano, pelo menos das que eu me lembrar (é incrível como eu possa ter uma ótima memória em alguns momentos e péssima em outros).

Na verdade, meu ano não começou em abril: ele começou a mudar em abril. Começou mesmo foi em dezembro do ano anterior, mais especificamente dia 3 de dezembro. Devido à um acidente que não vem ao caso agora, eu desloquei meu ombro no final de 2008 e isso resultou em uma cirurgia na data mencionada à pouco. Comecei meu ano, então, me recuperando de uma cirurgia. Foi bom, fiz fisioterapia e ganhei mais massa nela do que quando fiz academia. Se eu senti dor? Nem um pouco! ;D Me recuperei e voltei para a natação.

Em abril, teve a COMELESP (Confraternização das Mocidades Espíritas do Leste de São Paulo). Inesquecível. Perfeita. Mudou pra sempre a minha vida.

Fiz novos amigos que sei que vou levar para vida inteira, aprendi coisas novas e um novo jeito de encarar a vida. Comecei a aproveitar mais a vida. Depois da COMELESP, nunca mais respondi um ‘mais ou menos’ quando me perguntaram como eu estava. Na COMELESP, também, ‘conheci’ a pessoa que mais me fez feliz nessa vida, mas não foi lá que nos aproximamos.

Ao entrar de férias na faculdade, estabeleci uma meta para mim. Tinha um mês e três semanas pela frente e, antes do fim de julho, eu teria terminado de escrever o meu livro. Uma semana antes do fim de julho ele estava pronto com suas 284 páginas. Pouco tempo depois comecei a escrever o segundo volume da série e também formulei uma nova história para um novo livro.

Me apaixonei e me desiludi nesse ano. Chorei, mas não apenas por aquele acontecimento, e sim por conta de toda a minha história. O mais importante: eu aprendi e amadureci.

No dia 5 de outubro eu comecei em um bom emprego: estagiário na Bauducco. No dia 22 de outubro comecei a ficar com uma linda senhorita. Exatamente um mês depois de começar no emprego, comecei o primeiro (e porque não pode ser o único?) namoro da minha vida, exatamente com aquela pessoa que eu conheci em abril e que mal sabia eu que ia mudar toda a minha vida pra sempre, o que já aconteceu nesses pouco menos de dois meses que estamos namorando.

Problemas? Sim, sempre há problemas, mas não com ela. Há pouco mais de duas semanas ela foi viajar e hoje a saudade aperta forte no meu peito, mas a distância foi boa, nos aproximou muito em pouco tempo, e quando ela voltar... hehe. Hoje estou com caxumba, mas até essa doenças acho q foi boa... estou tendo bastante tempo pra pensar.

Compensando os altos e baixos, esse ano foi o melhor de toda a minha vida. Porém, tenho certeza que o ano que vem vai ser ainda melhor, e eu vou fazer de tudo para que ele seja.

Agora faça uma retrospectiva do seu ano: será que ele foi bom? Se não foi, faça com que o próximo seja, pois o Ano Novo serve para isso, renovar expectativas e esperanças, uma nova chance para fazermos nossa vida melhor!

;D

m velhinho, não tem mais presentes... A próxima data comemorativa é um marco. Um marco que mostra que mais um ano passou, que mais um ano foi vencido, pois a maior ironia da vida é continuar vivendo. Morrer é fácil, viver que é difícil.

Em todo final de ano, um desejo cresce dentro de todos. Que o próximo seja melhor. Até mesmo aqueles que tiveram um bom ano, desejam que o próximo possa ser melhor do que o anterior. Você teve um bom ano? O meu começou da mesma forma que todos os outros tinham começado: chato, sem muita graça ou novidades. O meu ano, para falar a verdade, começou em abril, mas isso não vem ao caso.

Voltando à questão anterior: como foi o seu ano? O que você produziu de bom nele? Houve momentos marcantes? Você evoluiu, mesmo que seja minimamente? Ou ficou estacionado, na mesma? Fez novos amigos? Arriscou-se mais? Se apaixonou? Amou? Viveu?

Eu vivi o meu ano.

Sabe, acho que é bom, no fim do ano, pararmos para analisar como foi o todo esse decorrer dessa fase que termina. Termina apenas tecnicamente, termina porque nós, humanos, precisamos sempre estabelecer medidas para tudo ao nosso redor para que possamos nos situar melhor (mas eu não vou falar disso nesse texto). Vou tentar fazer um resumo das coisas que aconteceram comigo nesse ano, pelo menos das que eu me lembrar (é incrível como eu possa ter uma ótima memória em alguns momentos e péssima em outros).

Na verdade, meu ano não começou em abril: ele começou a mudar em abril. Começou mesmo foi em dezembro do ano anterior, mais especificamente dia 3 de dezembro. Devido à um acidente que não vem ao caso agora, eu desloquei meu ombro no final de 2008 e isso resultou em uma cirurgia na data mencionada à pouco. Comecei meu ano, então, me recuperando de uma cirurgia. Foi bom, fiz fisioterapia e ganhei mais massa nela do que quando fiz academia. Se eu senti dor? Nem um pouco! ;D Me recuperei e voltei para a natação.

Em abril, teve a COMELESP (Confraternização das Mocidades Espíritas do Leste de São Paulo). Inesquecível. Perfeita. Mudou pra sempre a minha vida.

Fiz novos amigos que sei que vou levar para vida inteira, aprendi coisas novas e um novo jeito de encarar a vida. Comecei a aproveitar mais a vida. Depois da COMELESP, nunca mais respondi um ‘mais ou menos’ quando me perguntaram como eu estava. Na COMELESP, também, ‘conheci’ a pessoa que mais me fez feliz nessa vida, mas não foi lá que nos aproximamos.

Ao entrar de férias na faculdade, estabeleci uma meta para mim. Tinha um mês e três semanas pela frente e, antes do fim de julho, eu teria terminado de escrever o meu livro. Uma semana antes do fim de julho ele estava pronto com suas 284 páginas. Pouco tempo depois comecei a escrever o segundo volume da série e também formulei uma nova história para um novo livro.

Me apaixonei e me desiludi nesse ano. Chorei, mas não apenas por aquele acontecimento, e sim por conta de toda a minha história. O mais importante: eu aprendi e amadureci.

No dia 5 de outubro eu comecei em um bom emprego: estagiário na Bauducco. No dia 22 de outubro comecei a ficar com uma linda senhorita. Exatamente um mês depois de começar no emprego, comecei o primeiro (e porque não pode ser o único?) namoro da minha vida, exatamente com aquela pessoa que eu conheci em abril e que mal sabia eu que ia mudar toda a minha vida pra sempre, o que já aconteceu nesses pouco menos de dois meses que estamos namorando.

Problemas? Sim, sempre há problemas, mas não com ela. Há pouco mais de duas semanas ela foi viajar e hoje a saudade aperta forte no meu peito, mas a distância foi boa, nos aproximou muito em pouco tempo, e quando ela voltar... hehe. Hoje estou com caxumba, mas até essa doenças acho q foi boa... estou tendo bastante tempo pra pensar.

Compensando os altos e baixos, esse ano foi o melhor de toda a minha vida. Porém, tenho certeza que o ano que vem vai ser ainda melhor, e eu vou fazer de tudo para que ele seja.

Agora faça uma retrospectiva do seu ano: será que ele foi bom? Se não foi, faça com que o próximo seja, pois o Ano Novo serve para isso, renovar expectativas e esperanças, uma nova chance para fazermos nossa vida melhor!

;D


Pra você eu ofereço todas as flores do mundo...

O amor divino pode ser expresso pela beleza de uma pequena flor

29 de dezembro de 2010


Quero alçar os vôos mais altos da minha vida com você s2

Não é o tamanho que importa, mas a intenção com que está lá.

28 de dezembro de 2010


E o próximo ano, com certeza, vai ser muito melhor do que qualquer outro que já se passou na minha vida..





paahloma.tumblr.com

(O inconsciente consciente)²


Já falei sobre esse tema antes, mas alguns acontecimentos recentes me fizeram retomá-lo. Fiz algumas “descobertas” hehe.
Como eu sou uma das pessoas mais sortudas do mundo, estou de novo com caxumba, o que, segundo o nosso querido pai Google, é algo muito raro de acontecer. É, eu sei, sou foda mesmo, não consigo passar seis meses da minha vida sem um acidente, doença ou algo parecido...
Vamos ao assunto.
Para quem não sabe, ao pegar caxumba, você precisa ficar de repouso, sem fazer esforço físico, pegar peso nem nada parecido, pois ela pode se espalhar para outros lugares e, nos homens, para lugares não muito agradáveis.
Não é a primeira vez que fico de repouso. Na segunda vez que fiquei, foi porque, milagrosamente, consegui arrancar uma lasca do meu quadril. Foram dois meses de cama. Na terceira vez, foi porque desloquei o ombro e depois tive que operar. Foram seis meses sem forçá-lo. Como você pode ver, minha sorte é comprovada por fatos. Mas o que isso tem a ver com o inconsciente?
Tem a ver que, quando estava eu deitado na cama jogando guitar hero III, eu fui me movimentar e, inconscientemente, estava tomando mais cuidado com o meu corpo. Quando percebi, estava evitando mexer a perna direita (que foi o lado onde machuquei o quadril) e também evitando levantar demais o braço direito ou forçar o ombro. Só então lembrei que eles não estava machucados.
A minha mente, acostumada a momentos como esse e tentando preservar o meu corpo, ligou o ato de estar de repouso à memórias de antigos repousos. O inconsciente, sem se importar com o real motivo do repouso, me fez tomar mais cuidado para evitar danos ligando-se aos repousos anteriores.
Alguma dúvida de que o inconsciente está mais presente na nossa consciência do que imaginávamos?
Eu não tenho mais.

Essa lua, que um dia me foi dada, agora sua, agora é NOSSA, pra brilhar e iluminar o nosso caminho para sempre s2

Meu coração quase explode com o fogo desse amor



http://paahloma.tumblr.com

27 de dezembro de 2010


De todas as estrelas que estão no céu, eu tive a sorte de encontrar a mais brilhante

s2



Hum... quer dividir essa cereja comigo?

Uma impressão


Eu perguntei: Me dá um tema!
Ela falou: Livros!
Livros? Que falta de imaginação menina! Já sei um tema bom... impressoras!
Não é bom? Eu acho.
A cada passo que damos, cada segundo que se passa, cada instante que vivemos, uma impressora, em algum lugar, algum plano, alguma dimensão, imprimi mais uma, duas, milhões de paginas sobre a nossa vida. Elas imprimem cores, sons, cheiros, imagens, movimentos, emoções, pensamentos, sentimentos... tudo, exatamente tudo o que se passa ao nosso redor. E existe uma impressora para cada pessoa existente.
Na verdade, somos impressoras ambulantes.
Imprimimo-nos nos lugares que passamos, nas pessoas, nos ares, nos planos... os outros se imprimem em nós.
Impressões se gravam no nosso ser mais fundo do que uma a cores poderia fazer, com mais intensidade que uma a laser um dia conseguirá.
Às vezes elas se gravam como partituras: quem souber ler vai poder entender. Outras vezes, igual à um quadro impressionista: aos olhos de todos, mas sempre muito bem escondido. Existem também aquelas impressões estilo paisagem: claro, direto e objetivo, sem esconder o que quer passar.
O fato é que as impressoras são mais numerosas no mundo do que dez vezes o numero de computadores existentes. Elas estão por toda parte.
Porque você não encontra aquela que se encaixa perfeitamente com você, que vai imprimir na sua alma de uma forma que nunca mais vai poder ser apagado?
Eu já encontrei a minha.

26 de dezembro de 2010


Às vezes é apenas de um sorriso sincero de uma criança que precisamos para um dia melhor

Uma visita de Além-mar


Você acredita em extra-terrestres?
Eu acredito...
Um dia, como outro qualquer, eu estava no meu chalé, e um dia como outro qualquer naquele camping pode significar acontecimentos, no mínimo, estranhos.
Devia ser umas oito horas da noite, pois eu estava jantando, e é mais ou menos essa hora que eu janto lá.
Estávamos lá, eu, meu irmão, meu pai e minha mãe. Os nossos amigos já tinham ou ainda iam jantar e estava no começo da rua, na frente do chalé de um deles, nos esperando pra sair.
Em um certo momento, escutamos gritos vindo da direção deles.
Levantamos a cabeça, desviando a atenção da comida, prestando atenção ao que era, ou tentava, ser dito.
Ouvi passos apressados, muito rápidos. Alguém corria pela rua e gritava o meu nome e o do meu irmão. Levantamo-nos rapidamente e fomos até a porta. Um dos nossos amigos corria pela rua até o meu chalé olhando para cima com uma cara de idiota (mais do que ele já tem).
Olhei para onde ele apontava e o ar me faltou.
Um disco voava pelo ar muito rapidamente, muito alto, algumas luzes brilhando embaixo. Percorreu um grande espaço no céu em menos de um segundo, ficou intensamente vermelho quando subiu mais e, de repente, desapareceu.
Desse dia em diante em nunca mais duvidei que não estamos sozinhos no universo
Cada uma dessas histórias aconteceram de verdade, não são frutos de pura imaginação.

I need you by my side, don't know how i will survive, a day without you is like a year without rain

Entre milhões de luzes, apenas uma é a que realmente importa..

25 de dezembro de 2010

Contos de um Camping

Uma conversa, um copo

Em um belo dia de verão eu e uma amiga minha entramos no meu chalé. Minha mãe estava dormindo na hora, já devia passar da meia-noite, e nós fomos até lá porque eu estava com sede e queria tomar um copo de refrigerante.

Sentamos em volta da mesa e ficamos conversando tranquilamente enquanto eu bebia o líquido sagrado. Terminei, coloquei o copo em cima da mesa e, como a conversa estava boa, continuamos por ali.

Falamos de diversas coisas das quais não me lembro mais. O assunto que precedeu o acontecimento, porém, eu me lembro um pouco.

Ela falou alguma coisa de uma amiga dela que não era lá muito normal e tinha acontecido alguma coisa com ela, mas já não me lembro o que foi. Estávamos rindo alegremente quando um alto estalo cortou o ar.

Olhei em volta, procurando a origem do barulho. Achei que provavelmente fosse um gato ou coruja no telhado, o estalo da madeira se dilatando, sei lá. Só que o som foi mais próximo que isso, mais alto.

- O que foi isso? – eu perguntei, ainda olhando em volta.

- Foi o copo. – ela respondeu.

Olhei atentamente para o copo.

- Não foi o copo.

- Foi o copo. – ela insistiu.

- Não foi o copo! – eu não via nada de errado com ele!

- Foi o copo sim! – ela segurou o copo por cima e girou para que eu pudesse ver.

De um lado ao outro, o copo tinha rachado em uma linha reta, mantendo-se intacto apenas nas bordas.

Olhei para ela, que já olhava para mim.

- Vamos sair daqui. – sugeri, o que ela aceitou na mesma hora, levantando da cadeira instantaneamente.

Saímos quase correndo do chalé, o coração acelerado.

Mais de uma hora depois nós voltamos. Minha mãe tinha acordado e eu mostrei o copo à ela, que segurou-o, olhando a rachadura e, de repente, o copo se separou, cortado perfeitamente ao meio.

Peguei uma metade e passei o dedo pela sua borda: nem mesmo uma imperfeição, não chegou nem a cortar o meu dedo.

Olhei novamente para a minha amiga, que tinha uma expressão amedrontada.

Jogamos o copo fora e tentamos não pensar naquele acontecimento, o que vocês podem imaginar, foi impossível.

O que foi aquilo? Não faço idéia, talvez um espírito de um samurai, talvez.

Nunca chegamos a descobrir quem cortou aquele copo, muito menos o porque.





A Lua Q Eu Te Dei

Posso te falar dos sonhos, das flores...
de como a cidade mudou...
Posso te falar do medo, do meu desejo...
do meu amor...
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei

Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo, de me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das seis
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua a Lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu Amor

(lalaralarara....Ohhhhhhh)

Eu posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei
Pra brilhar
Por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu amor
Durma bem
Me queira bem
Meu Amor

A lua que eu te dei...
A lua que eu te dei..
.



24 de dezembro de 2010


Como eu queria estar com você agora...

As luzes do Natal


Natal.

Época de confraternizações, de presentes, de alegrias, de exaltação da felicidade, de fazer amigos, de reafirmar os antigos, de relembrar os que se afastaram, de amor.

Natal.

Época sagrada para a maior parte da humanidade.

A felicidade que emana das pessoas é tão grande que toda a atmosfera fluídica do planeta se modifica. Se tivéssemos o dom d

e vê-la e fôssemos até o espaço para observá-la e admirá-la, com certeza nos emocionaríamos.

As pessoas riem com mais facilidade, as amizades surgem com mais espontaneidade, os amores se fortalecem com mais intensidade. As ruas se enfeitam, se iluminam, brilham a alegria que nasce dentro de cada um de nós!

Esperamos o Papai Noel...

Você não espera mais? Tenho certeza que espera.

Todos nós, quando o ano vai chegando ao fim, começamos a desejar que o próximo possa ser melhor do que este, se tal não foi muito bom, e se foi, desejamos que o outro possa ser melhor ainda. Emanamos esses pedidos de coração para todos os lados, em pensamentos e emoções. E as pessoas escutam... todos escutam, é isso que faz tudo ficar tão belo!

Mas, principalmente, Ele escuta. Ele e eles, todos eles, mas principalmente Ele, e também ele.

Papai Noel existe!

Ele apenas é uma personificação d’Aquele que nos deu a vida que hoje vivemos. A nossa imaginação precisava de alguém um pouco mais “real” para quem pudéssemos dirigir nossos desejos e pedidos de fim de ano. Assim criamos o Papai Noel.

Mas antes de pensarmos nesse pai de vermelho, devemos pensar no nosso irmão, porque, sem ele, a quem chamamos filho de nosso pai, não existiria a celebração do Natal.

Lembremos que, acima de tudo, o Natal é a comemoração do nascimento de Jesus! O aniversário mais importante do ano, tão importante que praticamente todas as famílias do mundo inteiro o comemoram.

Vamos manter o espírito do Natal, vamos fortalecê-lo, mas, antes, vamos comemorar o nascimento de nosso irmão, de todos nós.





À todos

22 de dezembro de 2010

Brilha Onde Estiver


O Teatro Mágico

Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
O abraço de vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi não cumpriu com meu pedido e hoje não a encontrei
Pois caiu no mar, e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei nunca me aconteceu
Quem sabe é só você
Pra trazer o que já é meu

Brilha onde estiver
Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé

21 de dezembro de 2010


Yes, I know how fast your heart beats, because mine is at the same frequency

Contos de um Camping

Os saltadores

O meu chalé fica localizado em um ponto relativamente alto do camping, na subida do vale onde ele foi construído. Saindo pela porta e olhando para o lado esquerdo, vemos, do outro lado, no outro morro, a lateral do salão de festas.

O salão é comprido, deve ter uns 50 metros pelo menos e, por toda sua extensão, ele possui uma mureta toda vazada de pedra, mais parecendo uma cerca, branca, que separa o salão do morro, do mato e das árvores.

Até aí, nada demais.

O problema era outro.

Várias vezes, quando saímos do chalé a noite, eu e meu irmão víamos um movimento pela visão periférica, um movimento no salão. Quando olhávamos, não era nada. Ou pelo menos, não víamos mais nada.

Até que um dia nós vimos.

Saímos do chalé, como todos os dias, de noite, após termos tomado banho depois de um longo e exaustivo dia de jogos de vôlei, futebol, voltas a nado no lago, saltos de trampolins e árvores, etc. Só que dessa vez estávamos meio que preparados. Não que esperávamos ver algo, mas os reflexos estavam mais aguçados.

Percebemos um movimento e olhamos.

Do outro lado do morro, no salão, vimos algumas pessoas todas vestidas de branco saltando a mureta que separava o salão do morro. E sumiam.

Não que não pudéssemos mais vê-las por causa de algum impedimento visual, o mato lá em cima era baixo e podíamos ver uma boa parte do morro que descia. O fato é que elas simplesmente desapareciam após saltar.

O que eles eram?

Nunca chegamos a descobrir. Mas essa não foi a única vez que vimos os saltadores brancos do muro do salão.

20 de dezembro de 2010

Contos de um camping

O Balanço e a Menina

Desde que comecei a ir para lá, ouvia uma história sobre uma menina e um balanço. Ninguém se lembra quando foi que isso aconteceu, nem quem começou a espalhar a história e nem mesmo se ela aconteceu de verdade. Achamos que sim.

Dizem que, há um bom tempo, havia duas crianças, meninas e gêmeas, que brincavam pelo camping como toda criança faz. Chegaram então a um minúsculo parquinho, que até hoje está no mesmo lugar.

Em uma curva, logo após a ilha da fantasia, antes de chegar à piscina aquecida, há um escorregador de madeira com uma pequena cabana em cima. Do seu lado, pendurado em um tronco, havia um balanço. Hoje em dia tal balanço não existe mais, mas não faz muito tempo que ele estava lá.

A história conta que as crianças brincavam ali. Enquanto uma estava no escorregador, a outra se divertia no balanço. Chegou uma hora, porém, que a do escorregador queria ir no balanço, mas a que ali estava não queria deixar: era a vez dela.

Elas brigaram e discutiram, uma menina tentou tirar a outra do brinquedo, mas essa não saiu. Revoltada, então, a gêmea do escorregador empurrou sua irmã com muita força em um momento que ela não estava se segurando. O balanço subiu alto e a menina acabou saindo dele e caiu no chão, batendo com força a cabeça.

A gêmea do balanço morreu.

Não sabemos o que aconteceu com a outra garota, a história pára na morte da menina.

Mas até mesmo quem não acreditava na história, teve que se render ao que foi contado.

Durante noites calmas e sem vento, mais ou menos quando ia chegando perto da meia-noite e passávamos pelo parquinho, víamos o balanço se mexendo levemente, de um lado para o outro, sem que ninguém tivesse estado ali, pois ficávamos vários minutos observando-o e ele simplesmente não parava de balançar...

19 de dezembro de 2010

Contos de um Camping

O Homem de Laranja

Certo dia me preparei para viajar como acontecia em todo final de ano. Eu e minha família íamos passar o ano novo em um camping onde temos um chalé pela terceira ou quarta vez seguida, não me recordo exatamente que ano foi. Depois de uma hora e meia de viagem, estávamos lá.

Chegamos mais ou menos na hora do almoço, arrumamos o chalé, comemos e depois eu e meu irmão saímos, como sempre. Encontramos nossos amigos e o dia se passou normalmente, sem nenhum incidente (coisas que não eram raras lá).

A noite que foi um problema.

O sol já havia se post há várias horas, devia ser lá pelas dez horas da noite, quando eu e mais dois amigos resolvemos dar uma volta por lá. Ficamos andando por um bom tempo, apenas conversando e rindo. Fomos caminhando calmamente em direção ao pesqueiro que ficava em uma parte meio que isolada do camping, mas não muito. Há mais ou menos uns cinqüenta metros da sua entrada, os chalé acabavam e, ali, os postes de luz na existiam, apenas uma luz branca que ficava acesa dentro do pesqueiro, àquela hora, fechado.

Paramos no portão e ficamos observando a calmaria durante alguns segundos. Logo após, como ali era um caminho sem saída, começamos a voltar.

A rua era larga, de terra, com dezenas e dezenas de pinheiros em ambos os lados, as pinhas coalhando o chão esburacado e coberto das agulhas das árvores.

Chegamos à uma parte onde a rua se dividia, começando um novo caminho para a nossa esquerda, indo para trás em um ângulo fechado, levando aos últimos chalés do camping naquela parte. Havíamos passado por ali na ida, mas foi na volta que paramos os três ao mesmo tempo.

Era como se eu tivesse sentido alguma coisa no ar, atrás de nós. Olhei para os meus amigos, e nós três olhamos para trás ao mesmo tempo. Estávamos sozinhos?

Não...

Um homem alto, inteiramente vestido de laranja, estava junto ao muro baixo que separava a rua dos chalés da rua do pesqueiro, em meio aos pinheiros. Ele usava uma camiseta laranja e uma bermuda laranja, seu rosto encoberto pelas sombras da noite. Todos os pêlos do meu corpo se arrepiaram, e novamente fizeram isso enquanto eu relembrava esse momento.

O homem disparou para o outro lado da rua, mais rápido do que qualquer pessoa poderia correr, sem produzir um som sequer, sem mover uma folha do chão. Subiu o morro do outro lado, ao fim dos pinheiros, em menos de um segundo, sem esforço, e desapareceu na escuridão acima.

Eu olhei para os meus amigos no mesmo instante e, não me lembro mais, algum deles gritou bem alto: Corre!

E corremos.

Quase tão rápidos quanto o homem de laranja, eu imagino, porém muito mais ruidosos, corremos sem parar, sem falar, direto para o meu chalé, que era onde estava o resto do povo.

Chegamos ofegantes e trêmulos, tentando entender o que havia acontecido.

Contamos aos outros que, primeiramente não acreditaram muito, mas, pelas nossas caras e reações, não tinham como duvidar.

Essa foi a primeira vez que vimos o homem de laranja.

18 de dezembro de 2010

Vivendo na terra do nunca


Adoro quando tenho “crises de excesso de inspiração”. (É o terceiro texto seguido que escrevo).
Quantos anos você tem? Considera-se uma pessoa madura? (maturidade nada tem a ver com idade). Se sim, me responda uma coisa: Você, então, não se considera uma criança, certo? Tenho certeza que não, ainda que tenha apenas 13 anos. Pelo menos, um adolescente você é, senão, já um adulto. Que pena.
Eu me considero maduro (um pouco).
Eu me considero uma criança.
As crianças carregam toda a sabedoria que a humanidade esqueceu.
O que é ser adulto para você?
É trabalhar, ir para a faculdade, comprar uma casa, sustentar essa casa, ter responsabilidades, aprender a dirigir, comprar um carro, é cumprir com suas obrigações acima de tudo, fazer seu papel na sociedade, mostrar aos outros que é capaz, retribuir o que seus pais fizeram por você, criar os filhos com responsabilidade e dignidade... Sim, ser adulto é tudo isso.
Só que tem mais um pouco também.
Não sei se já sou adulto, não me considero um. Pelo menos não no sentido que as pessoas imbuíram à essa palavra.
Quando as pessoas “viram adultos” parece que elas sofrem uma lavagem cerebral. Na maioria das vezes, é uma lavagem feita por nós mesmos.
Classificamos na nossa cabeça que, por exemplo, a imaginação é algo de crianças. Que brincar de pega-pega é uma coisa infantil. Que fazer guerra de água na piscina é ridículo. Que correr apenas por correr é idiotice. Que gastar algum tempo com um videogame é pura perda de tempo. Que dizer “eu te amo” é algo vergonhoso. Quantos não se privam de tudo isso e muito mais...
Se ser adulto é não fazer nada disso, eu quero ser criança!
Quero que meu corpo cresça e se desenvolva, quero assumir responsabilidades, quero trabalhar, aprender a dirigir, comprar um carro, uma casa, me casar, ter filhos, mas quero também que meu espírito viva para sempre na terra do nunca, sem esquecer que o que realmente nos faz feliz são aquelas pequenas coisas, aquele beijo roubado, aquela piada idiota, fazer cócegas em alguém, apostar corrida no meio da rua, jogar videogame com os amigos, deitar na grama e apenas olhar para o céu...
A sociedade nos impôs regras e nos fez acreditar que elas devem ser seguidas, nos fez acreditar que para ser adultos temos que esquecer como é ser crianças. Não temos! As crianças é que realmente são felizes, realmente sabem ser felizes.
Você perdeu a criança que um dia viveu em você? Porque não tenta resgatá-la? Vá um dia no Hopi-Hari, esqueça das suas preocupações e simplesmente se divirta como quando era pequeno e sem problemas.
E você? Conseguiu senti-la ainda aí dentro? Não deixe que ela vá embora então, alimente-a e deixe que ela tome conta algumas vezes (mas não esqueça de suas obrigações, é claro! ;D).
Devemos ser felizes e não é nos tornando o Capitão Gancho que vamos conseguir fazer isso.
Sejamos a Wendy, que aprendeu que se deve crescer, mas nunca esquecer como é a Terra do Nunca.

17 de dezembro de 2010


HAHAHAHAHA

Aquele aperto no peito...


Todo mundo, com certeza, já sentiu essa sensação. Um aperto no peito que chega a ser quase doloroso fisicamente, uma angústia, um pensamento constante...
Esse aperto, porém, pode ter vários significados.
Na maioria das vezes que somos fragilizados emocionalmente ou estamos sentindo uma emoção forte ou possuímos um sentimento intenso, tal aperto se manifesta. Ele pode ‘significar’ amor, dor, perda, traição... muitas coisas, mas tem um significado que eu acho que é mais forte: saudades.
É claro que ele é mais forte, justamente porque nunca está sozinho, mas sempre acompanhado ou do amor, ou da dor.
Saudade...
Gosto dessa palavra, mesmo que não me agrade senti-la, ainda mais a que sinto agora, porque é uma palavra única! Apenas o nosso idioma possui uma única palavra para exprimir tão forte sentimento. Os outros precisam de expressões. Mas nós podemos sentir realmente toda a força que essa palavra, esse sentimento, possui de uma vez só: saudades...
Você sabe por que é no coração que dói ou sente-se aquele prazer por causa de um sentimento? Já ouviu falar dos chacras? Temos oito no corpo e cada um deles é responsável por controlar energias especificas. A energia dos sentimentos é controlada pelo chacra do coração.
Dizem que o tempo cura tudo. Verdade, ele cura uma boa parte das coisas. Pode fazer uma cicatriz se formar, uma dor diminuir ou até passar, uma paixão acabar, um ódio sumir... ele minimiza a maioria dos sentimentos, mas com a saudade é exatamente o contrário: quanto mais tempo passa, maior ela fica.
A saudade nos faz pensar na pessoa pela qual a sentimos com mais freqüência (mais freqüência do que já penso? O.O) e, assim, faz com que alimentemos esse sentimento bom e ruim ainda mais.
Bom e ruim? Sim, acho que sim.
É ruim porque é doloroso, porque significa que a pessoa que amamos está longe de nós, e pior ainda é quando está fora de nosso alcance fazer essa saudade acabar. Mas é bom porque nos mostra que o amor é verdadeiro, faz com que o amor cresça ainda mais, nos mostra o quanto aquela pessoa é importante para nós, nos faz ver com mais clareza que, agora, não podemos mais conceber uma vida sem ela...
Cara, que aperto no peito!
Sinto uma vontade tão grande de abraçá-la! Pelo menos eu sei que ela volta, vai demorar um pouquinho, mas vai passar rápido, e esse pensamento me faz continuar feliz, pois vou encontrá-la em breve. Fico pensando como seria se ela não voltasse, se um dia ela for para longe, muito mais longe do que está agora... Como dói só de pensar!
Ah, já sei então! É só não pensar! ;D (é o combinado ^^). Pra que, também, se preocupar com algo que ainda está longe de acontecer? Quando acontecer, eu penso nele! Agora vou é aproveitar essa saudade para sentir meu amor crescer ainda mais, para, quando ela voltar, abraçá-la bem forte e não soltar durante um bom tempo.
Ah, não falei uma coisa!
(e isso é só para UMA pessoa, ok pessoal?)
Eu te amo.

 
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