12 de setembro de 2010

Atos destruidores

São tantos os caminhos que uma vida pode tomar. Tantas as escolhas e decisões, tantos os erros e tropeços, os segundos que não voltam mais. Quanto tempo, quantas escolhas, precisamos para destruir algo que demoramos tanto para construir? Um sentimento, a confiança, uma amizade, um amor, uma paixão, coisas materiais também, uma casa, um carro, um celular...

Levamos tanto tempo, dispensamos tantos esforços para conseguir qualquer uma dessas coisas... dinheiro, palavras, gestos, olhares, horários... e em apenas um segundo, tudo vai por água abaixo.

O fato é que é muito difícil conseguir algo, e muito fácil perder.

Um segundo de distração e um celular se vai, uma palavra mal colocada e foi-se uma amizade, um gesto feito ou não feito, e acabou-se uma paixão, um amor, uma mensagem não apaga, e vai embora a confiança...

Às vezes eu penso que isso é um tanto injusto, e não tem como não pensar. Nos EUA, por exemplo, existem muitos tornados. Quanto tempo demora para se erguer uma casa? Em um segundo um tornado passa e leva ela inteira para os ares. Quantos tempo não demora para que uma árvore cresça? Basta um ser humano chegar com uma serra elétrica e ela cai em poucos minutos.

Algumas coisas não podem ser controladas por nós, como as forças da natureza. Tudo bem, agora podemos dizer que diversos desastres são culpa nossa sim, por tudo que estamos fazendo com o planeta, devastando-o e aquecendo-o, mas não vou entrar nesse tema. Vamos nos concentrar nas coisas que podemos mudar.

Algumas perdas, como amizades, paixões, amores, confiança, são culpa nossa, é claro, mas podem ser evitadas com muito mais facilidade do que um desastre natural. Podem ser evitadas tanto por nós quanto pela outra pessoa.

Nós nos melindramos com muita facilidade, deixamos que as palavras das outras pessoas nos atinjam, acolhemo-las. Ouvi uma historinha hoje (que já tinha ouvido antes) que se encaixa bem.

Se uma pessoa da um presente à outra e essa outra não o aceita, com quem fica o presente? Com a pessoa que quis dar, certo? É a mesma coisa com palavras, gestos, sentimentos. Não precisamos aceitá-los se não quisermos. Mas, se aceitarmos o presente, aceitemos as desculpas também. Não é isso que o mestre disse? “Perdoe setenta vezes sete vezes”. Nunca é demais se perdoar alguém. Perdoar é divino, acalma a alma, relaxa e eleva o espírito.

Então, vamos evitar ao máximo que as nossas vidas desmoronem, sejam levadas por tornados ou furacões. Vamos cuidar bem de nós e dos outros que nos cercam, mas, se isso não for possível, vamos saber pedir e aceitar desculpas e perdões.

2 comentários:

Phamela Silva disse...

hey Gu, tudo vai dar certo .
Eu sei que vai :D

Anônimo disse...

Guuh
amo voc caraa!
e como sempre,
sábias palavras muchachoo!
Bjus Bjus!
(;

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