30 de setembro de 2010

Um mundo de trevas

Vai aí um pequeno trecho do meu livro! nao sei quando publico, mas, se você se interessou, nao deixe de comprar quando sair!! ;D Herdeiros da Luz: O Início da Guerra das Sombras!
Olhei em volta para analisar o lugar e me virei em tempo de ver o portal desaparecer atrás de mim. Como eu tinha certeza que não ia conseguir usar outra runa em tão pouco tempo, comecei a caminhar. Não havia lugar visível para ir, então apenas segui em frente. Eu estava em uma charneca estéril; para qualquer lado que eu olhava só via desolação: poças de uma água suja e oleosa onde não se via uma gota de vida, árvores negras e mortas tombadas no chão ou precariamente equilibradas em suas raízes podres.
Se eu seguisse em linha reta chegaria a uma floresta densa e escura que parecia um tanto maligna. A morte certa parecia pairar sobre a floresta. Para qualquer outro lado que eu olhasse eu só via uma planície sem fim de pântanos e mais pântanos. Não era possível ver um raio de sol sequer, que estava oculto por nuvens densas e arroxeadas que estavam muito baixas, mesmo que parecesse ser dia. Em alguns pontos saíam jatos de um vapor fétido do solo, que parecia ser da mesma composição das nuvens.
Em alguns lugares o ar era mais pesado, quase irrespirável, venenoso, sem contar que era impossível seguir em uma linha reta se eu quisesse ficar seco, se bem que parecia ser quase possível andar sobre aquelas águas imundas. Parecia até um rio que passava pela minha cidade, o Tietê.
Então eu cometi o erro que quase levou à minha morte, mas que eu veria depois que teve seu lado bom.
Será que não havia vida naquele planeta aparentemente maligno? Peguei um galho e joguei em uma poça particularmente grande. O som molhado foi rapidamente abafado pela atmosfera carregada. A água parecia relutante, não queria formar ondas e as poucas que se propagaram eram oleosas e lentas e nem chegaram a alcançar as bordas. Logo a água estava impecavelmente parada novamente.
Mas a calmaria não durou muito tempo. Bolhas enormes subiam rapidamente à superfície. Ondas muito maiores do que as anteriores batiam nas bordas instáveis da pequena lagoa espirrando aquela água nojenta em mim. Me afastei, o coração batendo descontrolado. Eu havia despertado algo que deveria continuar no fundo daquele imenso pântano. As outras poças também se mexiam e percebi que eram todas interligadas por baixo e a terra que eu pisava flutuava sobre elas.
Comecei a sentir o frágil solo se mexendo em baixo de mim e desatei a correr para longe daquele lugar, indo em direção à floresta, que agora parecia mais convidativa do que aquele pântano abominável. De qualquer jeito, não havia como fugir; eu senti o solo afundar a cada passo que eu dava. Com certeza o que quer que estivesse dentro daquelas águas podia ver as minhas “pegadas”.
As águas começaram a se acalmar ao meu redor até que ficaram perfeitamente quietas novamente. Fui diminuindo a velocidade até parar, mesmo que todos os meus sentidos gritassem que, se eu quisesse sobreviver, tinha que continuar em movimento. Será que eu havia imaginado aquilo? A viagem podia ter confundido meu cérebro não é? Não podia ser, tinha algo embaixo de mim que agora devia estar preparando um ataque.
Esse pensamento me fez voltar a andar na mesma hora, mas parei logo em seguida, por causa do choque. Algo estava saindo de uma poça próxima. Seu corpo era comprido como o de um réptil e coberto de escamas de um verde moribundo, como um peixe, e bem magro também. Parecia até um ser humano que sofrera mutações.
Os olhos eram completamente negros em sua face sem expressão; era impossível saber se olhava para mim ou para o outro igual a ele que apareceu alguns metros atrás de mim. Suas cabeças eram um pouco maiores do que a de um homem e tinham, desde a lateral do queixo até o alto da cabeça, membranas de um verde mais claro, com pequenos ossos de sustentação que as deixavam abertas e saíam do crânio.
Do queixo também saía uma espécie de máscara cinzenta que cobria todo o rosto deles até chegar bem perto dos olhos e era dividia ao meio por uma fina linha mais escura. Não tinham bocas visíveis. Um pouco abaixo dos olhos, no centro do rosto, havia dois pequenos buracos, um de cada lado da linha divisória, que deviam ser usados para respirarem fora da água, pois tinham brânquias no pescoço.
Para qualquer lado que eu olhasse eu via pelo menos uma daquelas criaturas saindo de cada poça. Eles eram muitos, centenas eu acho. Não estava muito longe da floresta, então, antes que eles me encurralassem, eu peguei algumas runas de minha mochila e saí correndo. Na mesma hora eles começaram a perseguição. E tudo isso por causa de um galho...


Se você estiver com frio na sua casa, abra a porta da geladeira!

O ambiente vai esquentar ;D

Porque? Aulas de físico-química são realmente úteis!!

hehehehe

29 de setembro de 2010

Quando as luzes se acendem

O ser humano é uma criatura estranha. Desde o começo, esforçou-se para aprender tudo o que podia sobre tudo o que o cercava.

Ao ver o choque entre duas rochas produzir uma faísca, descobriu o fogo. Observando os pássaros voarem, inventou o avião. Tentando apreender tudo o que o cercava, começou a enxergar Deus.

Ávidos por conhecimento, não cessamos nunca de pensar e imaginar.

A imaginação porem, associada ao pensamento não-lógico, algumas vezes, cria outras coisas que não coisas para o nosso benefício.

Crenças e superstições, lendas, mitos, fantasias, realidade. Medo.

O medo sempre esteve junto do homem, acompanhando-o a partir do instante que pode compreendê-lo. Medo das feras, da chuva, dos raios, do fogo, da natureza, do homem, da morte, do escuro. Medo do Medo.

Existem centenas, milhares, infinitas razões, racionais ou não, para sentirmos medo. Algumas são lógicas e reais, algumas imaginativas e etéreas. O homem teme, principalmente, pela sua vida e o desconhecido, dois medos lógicos e também não, racionais e emocionais.

Mesmo entre os que acreditam que a vida não acaba quando o corpo morre, o medo do que há além da “vida” esta presente em suas (nossas) vidas, pois nesta passagem, juntam-se os dois maiores medos do homem que eu acabei de falar, morte e desconhecido.

O desconhecido pode causar dor, revolta, sofrimento, desconforto, angustia, perdas, loucura, morte. São algumas razões (racionais ou não) que nos fazem temer o desconhecido, o escuro (Leia o texto “Quem tem medo do escuro” no mês de agosto).

Há, porém, alguns que temem algo maior e melhor, e esses são os que merecem toda a nossa compaixão.

Pessoas que se entregaram às sombras e ao medo, cavando buracos profundos em suas mentes e escondendo-se lá, refugiando-se do medo nele mesmo, acolhendo-o, cegando-se por sua própria vontade, perdendo-se em labirintos sem fim entre seus iguais, seus eu-mesmo (Leia o texto “A dança das estátuas” do mês de agosto).

Nessa hora, o medo já faz parte delas, elas não o sentem mais. Pelo menos, não pelo que deviam sentir.

Se você tem medo do escuro, sinta-se reconfortado, essas pessoas, elas sentem medo da Luz.

Transformaram-se em estátuas-vivas, presas infinita e atemporalmente na inércia de sua falta de movimento. Movimentam-se em círculos sem fim, temendo sempre que seu mundo possa desmoronar por causa do brilho de um vagalume.

Escondem-se nas sombras criadas pela Luz, sempre fugindo seus olhos do brilho que cega, que machuca, que amedronta.

Não vêem, na aprendem, não sentem, não amam.

O conhecimento lhes foge, pois acham que sabem de tudo. O outro lhe é invisível, pois, quando o olha, vê apenas um espelho que reflete seu egoísmo e sua ignorância.

Não suportam bons sentimentos, pois eles brilham. Não suportam o amor, pois ele é Luz.

Não poderão se salvar se não enfrentarem o seu medo, coisa que “nunca” farão, pois temem o medo.

Esses são os que mais sofrem no mundo.

Não deixe que seus olhos, sua mente, se acostume com as sombras, é muito fácil. Difícil é voltar depois para a Luz.

Tenha medo das sombras, mas nunca da Luz.

"Por um poder imortal, todas as coisas, perto ou longe, ocultamente, estão ligadas entre si. Tão ligadas estão, que não se pode tocar uma flor sem incomodar as estrelas".

Francis Thompson

28 de setembro de 2010

Seguindo pelo escuro sem medo

O final de semana foi maravilhoso. Podia ter sido melhor, mas não se pode ter tudo nessa vida...

Ele começou na sexta-feira...

Festa de quinze anos da Nadny (GEBEM) e foi provavelmente a 6ª festa que eu dancei. Sou expert nisso já (mas só na valsa simples também, de resto... =/)

Dançamos muito, rimos e nos divertimos. O Nicolas bebeu um pouquinho além e depois descobri que ele vomitou quando chegou em casa uahuahauhauhauhauahua.

No sábado começou a COMECAP (citada no mini-post anterior) os monitores (eu e mais uns 20 e tantos) nos reunimos para finalizar e organizar o evento. No domingo, 7 horas da manhã, deu-se inicio o evento. 240 jovens dos mais variados lugares de São Paulo se reuniram para estudar a doutrina espírita com dinamismo, inteligência, discussões e alegria. 8 horas maravilhosas passadas na companhia de pessoas maravilhosas.

Dessa vez, não fiz novos amigos exatamente, mas fortaleci e muito as “velhas” amizades (a mais antiga dali tem alguns meses... uhauahuahuauah) mas o tempo não é o que importa. O que importa mesmo é a sintonia entre nós, que é tão grande como se nos conhecêssemos há séculos (quem pode afirmar que não? ;D). Conheci um pouco melhor pessoas muito interessantes e fiquei muito feliz porque algumas ficaram na minha sala. A essa(s), queria agradecer por ter(em) tornado meu domingo ainda mais especial. E que venham muitos outros dias com tal companhia maravilhosa. XD

Conversei com as pessoas que precisava conversar, resolvi alguns “pequenos” problemas e, ainda que não esteja feliz pelo desfecho, estou melhor. Conformado eu diria. O pior de tudo é saber que podia ter sido diferente... foda isso aí. Mas agora passou, não tenho como voltar atrás. Pelo menos eu aprendi muito com isso, muito mesmo, e tenho certeza que não vou cometer o mesmo erro outra vez. Queria é não tê-lo cometido desta vez.

Mas no domingo, nós jogamos o “jogo do contente”. Se você já leu o livro da Pollyana (não sei se é assim que escreve nem se o nome é só esse) sabe do que estou falando.

O jogo do contente se resume a ver sempre um lado bom nas coisas. No livro, a menina ganha um par de muletas quando ela queria uma boneca de Natal. O pai dela, vendo que ela ficou muito triste, ensina o jogo à ela. Ela pergunta para ele porque ela devia ficar feliz de ter ganhado as muletas e ele lhe responde que ela devia ficar feliz por não ter que usar as muletas.

Cada participante escreveu seu problema em um papel (na COMECAP) e depois algum outro tentou ver o lado bom disso tudo. Foi realmente interessante ver como tudo tem mesmo um lado bom, mesmo a morte de uma pessoa querida.

O tema da COMECAP foi “Quem tem medo do escuro” (leia o texto de mesmo nome no mês de agosto, que, por “coincidência” estava no temário da COMECAP ;D).

Eu não tenho medo do escuro, das coisas que se escondem nele, nem do desconhecido que se esconde em cada segundo futuro das nossas vidas. Mas, antes desse final de semana, eu acho que tinha uma ideia diferente sobre ele. Antes, eu não tinha medo. Agora, eu não tenho medo, mas o respeito.

Tive provas na minha própria vida de como as nossas escolhas influenciam o nosso futuro, nosso próximo passo, a próxima palavra...

Não tenho medo de tomar uma decisão, não mais, já há algum tempo, mas agora pesarei ainda mais todas as possibilidades antes de proferir uma palavra que não voltará nunca mais à minha boca, que poderá mudar as coisas para um jeito que não é o que eu quero. Pensarei mais antes de tomar uma decisão, de realizar um gesto.

Isso não me fará ficar mais frio ou calculista. Eu simplesmente não consigo ser assim, principalmente em relação aos sentimentos que, ao meu ver, é onde estão os maiores problemas da humanidade, as pessoas que não vêem isso. Se alguém é realizado sentimental e emocionalmente, os outros problemas parecem muito menores do que são, e ficam muito mais fáceis de se resolver.

Os sentimentos não são racionais, são lógicos sim, mas não racionais. Eles são lógicos porque a lógica vai muito além da pura razão. A lógica está em tudo o que nos cerca, basta apenas termos uma visão diferente da “essência” da lógica (leia o texto “E se fosse verdade...” no mês de setembro).

Quando você começa a pensar nos seus sentimentos com a razão, começa a pensar demais nos seus sentimentos, você acaba se tornando distante deles, frio, e isso é simplesmente horrível que se aconteça. Por favor, não deixe nunca que seu cérebro tenha mais influência sobre o que você sente do que o seu coração (a pessoa sabe que é pra ela que estou dizendo isso...).

Realmente as escolhas são muitas... mas, como me foi provado no domingo, nossos amigos lá de cima estão sempre nos ajudando, sempre nos mostrando as escolhas mais certas a se tomar, sempre querendo que nós andemos pelo caminho certo.

Não tenha medo do escuro, não tenha medo de escolher só porque tem medo de errar... eu sei, e fico extremamente feliz com isso, que conseguimos cumprir o objetivo do evento nesse domingo, que as pessoas saíram de lá com menos medo da escuridão do que quando entraram, que todos, inclusive eu, melhoramos um pouco mais...

Não tenha medo das distâncias, perdoe os erros, perdoe a si mesmo, dê uma chance ao outro e a si, dê quantas chances forem necessárias a ambos, dê uma chance aos seus sentimentos...

Não tenha medo de amar.

Eu não tenho, e estou dando uma nova chance a mim.

E você, tem?

27 de setembro de 2010



26 de setembro de 2010

E tem gente que fala que EU sou louco... nunca tentei alcançar uma janela desse jeito... tenso

Cara, acabei de chegar (ok, já faz um tempinho) de um dos melhores finais de semana da minha vida. COMECAP (confraternização das mocidades espíritas da capital). Se tiver a oportunidade (todos tem) vá para um evento de mocidade espírita, você não vai se arrepender.

Na verdade, vim apenas fazer um pequeno texto só pra dividir minha felicidade, porque eu to muito cansado, morrendo de sono (fui dormir às 3 da manhã do domingo acordei 6 e meia, tenso).

Amanhã voltarei falando sobre os temas abordados, as pessoas, experiências, vivencias, aprendizados e tudo o mais!

;D

valeu

25 de setembro de 2010

Escolhendo nossas escolhas

Escolhas... Elas são infinitas nas nossas vidas. Cada segundo que vivemos, estamos escolhendo.

Escolhemos continuar vivendo, respirando... escolhemos no que pensar (nem sempre), o próximo passo, próxima fala, próximo gesto, próxima escolha.

Escolhemos seguir por este ou aquele caminho, aceitar as oportunidades que aparecem. Todos os caminhos e chances estão na nossa frente, precisamos apenas escolher o que fazer a cada dia, cada hora, minuto e segundo, cada instante.

Mas quando escolhemos algo, porque não dar o nosso melhor? Fazer da melhor maneira possível? Todos os caminhos estão ai na nossa frente, mas nem todos devem ser seguidos, nem todos nós temos “capacidade” (na falta de uma palavra melhor) para seguir. Por capacidade, eu quero dizer que cada um de nós tem algo onde somos bons, somos melhores, nos destacamos.

Podemos saber fazer diversas coisas, saber sobre diversos assuntos, mas sempre existe um onde somos mais e é nesse caminho que devemos investir, este que devemos seguir.

Semana passada eu fui a uma entrevista de estágio na Bauducco. Lá, falaram para escrevermos uma redação com os motivos porque buscávamos aquele estágio. Eu até sorri nessa hora. Escrever é comigo mesmo e eu dei o meu melhor naquela redação.

O gerente industrial não deixou de falar que a redação foi bem escrita. Dei o meu melhor na hora de falar, mostrei todos os meus pontos positivos e até nos negativos consegui puxar uma pro meu lado.

Resultado?

A vaga é minha.

Em tudo na vida eu sempre tento fazer o meu melhor, seja em uma prova da faculdade ou em um desenho, um texto para o blog, o meu livro, uma apresentação de kung-fu... tudo.

Se temos essa oportunidade, porque não fazer?

Se tentarmos sempre fazer o melhor que pudermos, os resultados vão ser os melhores possíveis.

Então, vamos criar coragem, deixar a preguiça de lado e nos esforçarmos para sermos sempre os melhores naquilo que fazemos. Não tentando ser melhor do que os outros, mas melhor do que nós mesmos.

24 de setembro de 2010

(Arrebatamento)²

A paixão é algo tão inconstante, mas ao mesmo tempo tão forte, avassaladora... Aparece tão rápido que nos tira o fôlego, mas pode ir embora com a mesma velocidade, nos deixando desorientados e confusos.

A paixão vem fácil e vai fácil. Basta apenas estarmos abertos a essas mudanças. Quando você conhece alguém que lhe é interessante, basta apenas você querer para se apaixonar por ela, basta apenas você deixar seu coração, suas emoções, te guiarem. Do mesmo jeito, é relativamente fácil se “desapaixonar” por alguém. Com força de vontade, determinação e também aceitação, você consegue, aos poucos, se desligar de alguém, só que às vezes não é tão fácil.

Quando você se entrega a uma paixão, é difícil impedir que ela vá além. Primeiramente, você começa a desenvolver afeto pela pessoa. Esse afeto cresce e, antes que você perceba, está gostando dela. Se você continuar deixando suas emoções fluírem e, é claro, tiver reciprocidade, esse gostar fica cada vez mais intenso, até a hora que não é mais apenas gostar, porém ainda não é amar.

Quando chega nesse estágio, já não é fácil tirar a pessoa da sua vida, porque vocês já estão envolvidos além do simples desejo, da simples atração. Às vezes nessas horas a paixão se transforma em amor, e ai, meu amigo, esqueça a história de esquecer. Às vezes o amor surge junto com a paixão, e aí é melhor ainda, pois o envolvimento é muito mais forte, profundo e intenso.

É material e espiritual, físico e sentimental... Se chegar a esse ponto, a pessoa já fará parte da sua vida, o sentimento tão forte que chega a doer no peito...

E tudo começou porque você permitiu que acontecesse.

Não existe esse negócio de não pude evitar. É possível, até certo ponto, “controlar” os sentimentos. Possível, mas será que é correto? É o melhor a se fazer? Eu acho que não.

É simplesmente maravilhoso se apaixonar, e melhor ainda quando amamos alguém. Mas como para chegar ao amor é necessário a paixão (na maioria dos casos), eu me deixo apaixonar com certa freqüência. Hoje, não estou apaixonado, mas quero muito estar.

Não apenas pela paixão. Mas sim porque quero amar.

23 de setembro de 2010

O "Outro" não pode vencer

Muitas coisas estão acontecendo na minha vida de uns tempos para cá. É estranho (pelo menos para mim), mas eu posso precisar o momento em que tudo começou a mudar. Foi em maio. Um final de semana com feriado como os outros 17 iguais a ele que vieram antes na minha vida. Igual apenas na época do ano. Final de semana de Páscoa.

Eu com certeza não sabia como eu voltaria daqueles três dias, não sabia das mudanças em mim, na minha vida, que aconteceriam por causa daquele meu sim.

Nesse fds eu aprendi muitas coisas (uma delas é que, sim, eu posso), eu reaprendi a viver.

A quanto tempo eu não reclamava que da minha vida, que nada acontecia... a quanto tempo as pessoas perguntavam: “Eaí, como vai a vida?” e eu respondia “Ah, vai indo” ou “+/-“.

Aquele fds me devolveu a vida.

Não era a minha vida que estava chata. Era eu que não estava vendo com clareza todas as oportunidades que surgiam, não estava aberto para receber as oportunidades, ser digno delas, não via o aprendizado que podia ser retirado dos momentos de tristeza. Hoje eu vejo.

E porque eu não era feliz?

Porque não estava aberto à felicidade.

Nesse fds eu esqueci do mundo e vivi os melhores dias em muito tempo. Sorri, cantei,não dormi, conversei, toquei violão, me diverti, fiz novos amigos, criei laços fortes e duradouros, me apaixonei.

Aqueles dias mudaram a minha vida. Hoje, não quero mais voltar ao que era, não vou voltar.

Nesse mesmo mês, escrevi um texto, meu primeiro texto. “Vivendo ou Sobrevivendo” (*Leia-o no mês de agosto). Hoje percebo que pude falar tão bem sobre o assunto porque eu estava sobrevivendo à vida.

Hoje não mais.

Agora pertenço a uma nova família que só cresce. Me apaixonei mais duas vezes. Não deram certo, mas isso não é algo ruim. Foi bom enquanto durou (ou não durou), aprendi com isso (muito) e percebi que as oportunidades são infinitas, basta enxergá-las e aproveitá-las.

Hoje não estou mais apaixonado, eu acho (talvez já há algum tempo, eu que só me dei conta agora), mas quero me apaixonar de novo. Pode parecer que sou volátil demais, mas não é isso. O que eu quero mesmo é amar. Encontrar a pessoa certa para passar, mais do que um fds ou um mês, e para isso precisamos tentar, arriscar, certo? Não tenho como saber se vai dar certo se não tentar. Acho que conheci alguém a pouco tempo que pode despertar esse amor em mim. ;D

Terminei de ler o livro “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”, do Paulo Coelho, que, por sinal, é muito bom, recomendo.

O livro fala quase exatamente da mudança que se operou na minha vida.

No livro, há o exercício do Outro. O Outro é aquela pessoa que te ensinaram a ser, mas que não é você, que pensa em juntar dinheiro para quando ficar velho, que pensa e faz planos e só percebe que está vivo quando seu tempo já está se esgotando.

Hoje, eu venci esse Outro, expulsei-o da minha vida. Hoje eu escuto meu coração, acredito e invisto nos meus sonhos. Existem derrotas, sim, mas “é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos que ser derrotado sem sequer saber porque você está lutando”.

No livro também fala sobre os aventureiros. Quando li, lembrei de um cara que zoa mais ou menos assim: “O cara vai, perde uns três dedos na subida, passa um frio desgraçado, dorme, come e mija mal e quase morre para subir uma montanha. Agora me diz: PRA QUÊ!”.

Eu sei pra quê.

Quando alguém assume um desafio, ele aceita os riscos, os perigos, as dores que poderão vir, o sofrimento que aquilo poderá causar. Mas você tem que aceitar o desafio e ir adiante, até o fim, enquanto houver chances. Pois, do mesmo jeito que se assume os riscos, se assume também a alegria, felicidade, êxtase, diversão, conhecimento e auto-conhecimento, conquistas, que aquilo gerará quando você conseguir. Sim, você vai conseguir se persistir, não importa quanto tempo demore, pois o universo conspira a favor dos que sonham.

Arrisque, não tenha medo do escuro, tenha coragem para mudar, acredite que você pode!

Viva a sua vida.

22 de setembro de 2010

Dilúvio Antropológico

Uma bela chuva ontem hein? É, eu estava no meio dela. Bem, não exatamente no meio (eu teria várias recordações se tivesse estado), mas foi quase a mesma coisa.

Estava eu sentado no banco do banco (*Leia sobre bancos no texto “Sente-se, por favor“ do mês de julho), esperando para falar com o gerente, quando a chuva começa. Inicialmente, foram apenas alguns pingos esparsos. Um minuto depois, milhares de litros d’água despencavam estrondosamente dos céus. Lá em cima devia estar mesmo frio, pois, quase com a mesma quantidade que a água, o granizo começou a bombardear o chão com pedras de pelo menos 2 cm.

A chuva caía lá fora, o banco funcionava internamente. Por pouco tempo, nas duas situações.

Uma gota caiu na mesa do gerente, todos olharam. Outra gota, mais longe, fez uma mulher interromper seu caminho. Em mais alguns instantes, não era apenas do lado de fora que chovia. A água jorrava pelo encaixe dos lustres no teto de gesso, molhando papéis, computadores e impressoras. Em algum lugar o forro começou a rachar. Abandonaram os computadores em meio à piscina que se transformava a agência e saímos antes que algo pior acontecesse.

Do lado de fora, não era possível dar um passo e continuar consciente. As pedras quicavam no asfalto e subiam quase um metro no ar. Mais um pouco e não mais podia se ver o asfalto, uma pequena camada de gelo se formando no chão.

Dei carona no meu guarda-chuva (ainda tem hífen?) para um funcionário do banco até o carro dele e ele me deu carona até em casa (uma troca de favores ;D). quando cheguei lá, o granizo já havia parado (ainda bem!), mas percebi que o guarda-chuva tinha sido acertado, pois está rasgado em cima.

A primeira coisa que eu vi quando entrei no hall do prédio: as plantas da minha mãe foram destruídas pelas pedras. Buracos imenso nas folhas. Bem, na verdade, havia mais buracos do que folhas, então não sei se eram buracos nas folhas ou folhas entre os buracos. Deu dó das coitadinhas.


Subi na laje do prédio e peguei um punhado de granizo. Cada uma daquelas pedras tinha o potencial de matar fácil, fácil um pássaro num só golpe.

Sai de casa, indo para o cabeleireiro (que, por sinal, cortou demais o meu cabelo =/) e fui registrando os estragos pelo caminho. Na televisão, as imagens eram impressionantes. Lugares com pelo menos 30, 50 cms de gelo. Cara, Guarulhos trocou de hemisfério e ninguém me avisou?

O cenário nas ruas parecia das nevascas norte-americanas e canadenses, tirando o fato que lá neva (principal diferença: neve quando cai não machuca!!).

Tentei desatolar um civic do meio do gelo, sem sucesso. O carro andou alguns metros e chegou um ponto que não avançou mais. Pessoas tiravam o gelo que havia entrado em suas casas e tentavam desimpedir as ruas, completamente tomadas pelo granizo. Fui caminhando pelo belo cenário (não deixou de ser uma coisa bonita, mesmo com tantos estragos) e registrando com o celular (sempre andar com uma câmera hein Vih! ;D)

Mas, o que causou todos esses estragos, todas essas perdas? Nós mesmos. Não temos do que reclamar. Em Guarulhos isso nunca aconteceu e, se está acontecendo agora, é porque nós desequilibramos a natureza. Estamos destruindo e modificando intensamente um sistema que era perfeito e equilibrado, por isso devemos nos acostumar a ver coisas que não víamos antes e ter prejuízos que, há dez anos, não aconteceriam.

A culpa é nossa e agora temos que arcar com as conseqüências...

Confusão familiar

“Prezado Oficial Militar: Venho por intermédio desta, pedir a minha dispensa do serviço militar. A
razão para isso é bastante complexa e tentarei explicar em detalhes.

Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão. Meu pai é viúvo e eu solteiro. No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão. O rádio e a televisão fez com que nossas famílias ficassem mais próximas.

Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta. Neste momento, começou a confusão. A filha da minha esposa, a qual casou com o meu pai, é agora a minha madrasta. Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha filha (enteada).

Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua sogra. A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta. Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão. A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sendo o meu irmão.

Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha filha (enteada). Eu sou, como marido de sua avó, seu avô. Portanto, sou o avô de meu irmão. Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo !!!

Portanto, Senhor Oficial, eu peço dispensa do serviço militar baseado no fato de que a lei não permite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo. Em caso de dúvida, releia o texto várias vezes, ou tente desenhar um gráfico para constatar que o meu argumento realmente está inteiramente correto.

(a.) Avô, pai e filho.”

*peguei do blog do meu irmão http://viniciusrf.tumblr.com/ mas não sei de onde ele pegou o texto....

21 de setembro de 2010

E se fosse verdade...

Quantas coisas nós não desejamos? Quantas coisas não queremos que aconteçam em nossas vidas? Eu quero muitas.

A maioria das pessoas, quase todo mundo, na verdade, possui sonhos, desejos, vontades... Existem alguns que se entregaram à vida e apenas sobrevivem à ela, deixando-a passar e controlar seus atos, passando despercebido por ela e pela vida de outras pessoas.

Pensando sobre isso, ouvindo, lendo sobre isso, muitas pessoas com certeza pensam: “Eu não sou assim, quando quero alguma coisa, vou atrás”.

Será mesmo?

Tenho certeza que você, alguma vez, já desperdiçou uma oportunidade, deixou-a passar, por medo de arriscar, por não saber no que aquilo ia dar, por seguir demais a sua razão.

Vou puxar mais para o campo dos relacionamentos que é onde, eu acredito, surgem os maiores problemas, as maiores duvidas e incertezas, os maiores medos e também as maiores dores e decepções.

Quantos relacionamentos você já deixou que não acontecessem por causa de cor, tamanho, idade, distância, crenças, ideologias, medos, racionalismo... Ok, não acho que cada pessoa já desperdiçou uma chance para cada um desses motivos, mas tenho certeza que você já fez isso por pelo menos um deles.

Agora... você se arrependeu? Eu já me arrependi de ter deixado passar.

Não posso dizer que já vivi demais (tenho só 19 anos) mas eu já vivi algumas experiências, adquiri algum entendimento e maturidade no tema, também observando e aprendendo com o erro dos outros (eu sou muito observador, muito mesmo. Quem me conhece sabe disso). E eu aprendi que não vale a pena você deixar de arriscar por coisas tão pequenas como as que eu citei acima. Não vale mesmo.

Quem sabe exatamente no que vai dar? Se você for querer começar algo, pensando em como vai terminar, nunca começará nada, pois estará sempre com medo do fim. Nada é eterno (ok, algumas coisas e sentimentos são, mas são casos raros), não precisa acreditar mesmo que vai durar para sempre, mas, como já disseram (não me lembro quem =/), que seja eterno enquanto dure.

Muitas pessoas não gostam de Crepúsculo. Eu vou dizer que gosto, mas é mais pela profundidade de sentimentos existentes naquela história. O pequeno detalhe de que ele tinha que lutar contra o instinto de matá-la, não impediu o Edward e a Bella de ficarem juntos. Assim como no filme “E se fosse verdade” onde o cara se apaixona pelo espírito de uma mulher em coma no hospital. Mesmo sabendo que ela estava morrendo um pouco a cada dia e que morreria quando a família desligasse os aparelhos, ele não desistiu de tentar salvá-la, ele investiu nesse amor, nesse sentimento, mesmo sem ter a mínima ideia de o que fazer para impedi-la de morrer.

Não estou dizendo que temos que tentar fugir com uma mulher em coma na maca de um hospital, mas não vamos deixar os nossos pequenos problemas nos atrapalharem. Existem pessoas que lutam contra coisas muito maiores. São histórias? Sim, são histórias, é ficção, mas eu, pelo menos, lutaria com tanto afinco quanto eles por um amor. A ficção nada mais é do que uma cópia da realidade, pois, se uma história emociona, é porque quem a escreveu realmente sentia o que estava escrevendo (eu sei um pouco sobre isso, por isso posso falar).

O que mais nos faz desistir de um amor é a razão.

Sabe, muitas pessoas dizem que temos que seguir a razão, pensar duas vezes antes de fazer qualquer coisa... Nem tudo é assim. Não podemos deixar a razão dominar uma área que não é nada racional! Como a razão pode entender a emoção se não há nada de emoção na razão? O que temos que fazer, é encarar com lógica. A lógica sim vai muito além da simples razão. Há lógica na emoção, há lógica no amor.

Junte alguns fatores: vontade de ver alguém, respiração acelerada quando a vê, pensamento preenchido pela sua imagem em qualquer momento livre ou não livre, mãos geladas, perda de concentração na presença da pessoa esquecendo o que ia falar etc., sonhos com ela, textos inspirados na pessoa... logicamente, você está apaixonado.

A razão é uma inimiga da emoção, ainda que, racionalmente, estejamos fazendo o que é “melhor” para nós. Será que a gente sabe o que é melhor para nós? Eu não acho que saibamos não, ainda mais quando se trata da emoção.

Uma chance com alguém pode nunca mais voltar e você só tem como saber se vai dar certo, se você vai ser feliz, se tentar. Ficar pensando não ajuda nas coisas, só vai fazer você tomar decisões que você não quer realmente, que o seu coração não quer. A emoção, em nós, é muito mais presente do que a razão, nós somos muito mais emoção do que razão, então porque queremos governar nossa vida apenas pela emoção? Não está certo isso.

Então, não deixe uma oportunidade passar por medo de se machucar ou que possa dar errado, ou pelo que as pessoas podem ou estão falando, o jeito como estão olhando... Nada disso importa. Histórias inacabadas, para nós, às vezes já até tiveram o seu fim, ainda que não tenhamos percebido isso.

Acredite em você, acredite no seu coração, no que ele te diz quando você está junto com a pessoa por quem ele bate mais forte. De uma chance à vocês.

Você não vai se arrepender, tenho certeza.

^^

20 de setembro de 2010



Epic Fail!!
Yin Yang

"Pois o bem e o mal, o claro e a escuridão, um lado e também o outro, os opostos, estão em tudo o que existe"

(O que é o amor?)²

Um dia eu estava conversando com minha grande amiga Paloma (vocês já devem conhecê-la de tanto que já falei dela aqui. Inspirações, comentários, outras conversas, temas e textos.. ;D te amo Paah!).

Estávamos conversando sobre diversos temas, não me lembro de todos agora, só que chegou um momento onde ela me perguntou: “O que é o amor para você Guh?”.

O que é o amor pra mim...

Escrevi um texto sobre o amor aqui já. Na verdade, foi o meu primeiro texto. Para ele eu me inspirei nos versos da música Monte Castelo do Renato Russo, que, por sua vez, se inspirou em Paulo e Camões. Dessa vez não vou usar ninguém como inspiração, apenas meus sentimentos.

O amor pra mim? O amor é tudo aquilo lá que eu escrevi no primeiro texto, mas, exemplificando, o amor é estar junto, é demonstrar esse amor, é sentir saudade quando está longe, é se importar com a pessoa e sofrer com e por ela. Amor é chorar e sorrir, abraçar, se afastar, beijar e andar de mãos dadas e também simplesmente ficar ao longe. É sentir-se satisfeito apenas por observar a pessoa dormir, desejar sonhar com ela, sonhar com ela e acordar feliz por isso.

Amor é querer encontrar a pessoa depois de um dia normal só para levá-la para casa (Ok, aqui usei sim um trecho de música). É ficar tranqüilo ao sentir seu cheiro, é sentir um cheiro e lembrar da pessoa amada, conhecer cada um dos seus perfumes...

Amor é colocar em palavras aquilo que se sente ou simplesmente não colocar, é escrever para aquela pessoa, por aquela pessoa, inspirado naquela pessoa. Amor é dedicar grande parte do seu tempo escrevendo um livro para alguém, ou apenas gastá-lo pensando nela. É se lembrar dela a cada instante, em cada mínimo detalhe, é, mesmo fazendo outras coisas que ocupem a mente, ter um pedacinho que esta sempre voltado para lá, imaginando o que ela estaria fazendo, em que estaria pensando, se você é um desses pensamentos.

Amor é desejar o bem, sem se importar realmente se é com você que ela está ou não. O amor é incondicional, completamente imaterial, mas ainda sim palpável. Amor sobrevive ao tempo, intensifica-se com ele. Amor é compreensão e aceitação, é, mesmo a pessoa estando longe e com outro, você continuar amando-a, desejando-a, esperando e tendo esperanças.

É fazer um carinho, não apenas por querer agradar, mas também porque você se sente bem ao fazer isso. É se contentar em apenas ficar juntos abraçados sem falar nada, ou conversar mesmo sem se tocar. É beijar intensamente e apreciar cada segundo desse beijo.

Acima de tudo, amor é sentir. Sentir cada uma dessas coisas com mais intensidade do que jamais poderíamos sentir de outro jeito. Quem ama, realmente sabe que ama, quando sente tais coisas sem esperar nada em troca da outra pessoa. Amor talvez seja sofrer em silêncio, apenas esperar que um dia algo possa dar certo. Amor é esperança, pois, sem ela, não há amor.

Eu agradeço sempre que posso, fico feliz a cada instante, apenas por saber que posso amar alguém com toda a intensidade que já amei. É simplesmente maravilhoso saber que sou capaz de tão sublime sentimento.

O amor, somo nós, juntos ou separados, mas sempre unidos.

Amor é tudo.

O amor, é o amor.

Obs.: Este texto não foi feito para ninguém em especial.

19 de setembro de 2010

"Podem matar uma, duas, três rosas, mas nunca deterão a primavera".

18 de setembro de 2010

In-Política


Acredito que uma boa parte (talvez não boa, mas uma parte) das pessoas que lêem meu blog não votam. Mas tudo bem, serve como experiência e conhecimento para quando atingirem a época de votar. Espero que até lá alguma coisa já tenha mudado.

É, estamos em ano de eleição, propagandas políticas para todo o lado, panfletos, cartazes, placas, faixas, músicas infernais, propagandas na televisão... É tudo realmente um saco, mas eu odeio mesmo são as músicas.

Dos mais variados tipos, elas entram na sua cabeça e criam raízes mais rápido do que uma formiga rainha consegue por seus ovos. Parecem ter vida própria, mesmo que, na maioria das vezes, tenham apenas dois ou três versos. Algumas também são completamente ilógicas.

Ex:

Tem um candidato em Guarulhos que chama-se Alan Neto. Ele é candidato a vereador desde que eu me conheço por gente e não faço ideia se já se elegeu alguma vez, acho que sim. O problema não é ele (que tem cara de sono) mas a sua música que, desde que eu me conheço por gente também, é a mesma. Ela é assim:

“Vote certo, no Alan Neto, 20 014. Ele é o amigo certo... Para, as horas certas”. Essa parte nem é a pior. Essa que é: “Honestidade e experiência, ele aprendeu, com seu avô”.

COMO ALGUÉM APRENDE EXPERIÊNCIA?

Gostaria de saber, ajudaria bastante em entrevistas de empregos.

Essas músicas com suas repetições infinitas, frases pessimamente rimadas e altura estonteante, visam apenas fazer uma lavagem cerebral em você, para que você fique com ela na cabeça e acabe escolhendo seu candidato por você. Antes que você perceba, você já esta votando em alguém de quem nunca ouviu falar antes, sem nem conhecer a cara da pessoa direito e sem saber uma única proposta dele.

Esse também é o papel dos papéis. Quantas pessoas você não acha que saem no dia da votação sem saber em quem vai votar e pega o primeiro papel que vê no chão e vota naquela pessoa? Muitas. É, isso é uma merda, mas é assim que as pessoas são.

O grande problema é que as pessoas não pensam realmente com lógica e frieza, não analisam o que é melhor par o país e para elas também. Só porque o cara da 100 conto pra ela por mês ela vota nele. Já viu esquema de compra de votos mais eficiente? O cara depende eternamente da “bolsa” dele já que ganha dinheiro sem fazer nada, assim ele não trabalha porque não precisa e simplesmente não muda de vida nunca. Além de garantir o apoio desse povo o cara de nove dedos comprou-os praticamente para sempre.

São tantas as porcarias que rolam nesse universo. A maioria dos políticos simplesmente se candidata por que pagam bem e eles não precisam fazer nada. Há também os que não se contentam com os salários imensos e vão lá para roubar do nosso bolso, com fraudes, caixas-dois, mensalões etc. E eles continuam lá, sendo aplaudidos pelo povo brasileiro.

Você sabia que, além de ganhar mais de dez mil reais por mês, eles ganham mais milhares de reais em “auxílio moradia”, “auxílio viagem”, “auxílio terno” entre outros? PORRA, o cara não pode nem comprar um terno com o dinheiro dele?

É, foda isso ai.

E além disso tudo, transformam Brasília em um cenário de guerra. Porque os partidos não podem simplesmente cooperar entre eles quando eleitos? Não, eles boicotam os projetos uns dos outros e quem perde somos nós, já que eles estão preocupados em foder uns aos outros, passar a perna aqui e ali, sem se importar com o que foram fazer lá.

E tem também os que transformam tudo em piada. Que raiva daquele palhaço! Ele tem a cara de pau de chamar todos nós de abestados em pleno horário eleitoral nacional! E tem gente que permite que uma propaganda dessa vá ao ar! O pior de tudo é que esse fdp se bobea vai ser eleito.

Pra mim, antes que a política possa mudar, o povo tem que mudar. Vamos abrir nossas cabeças (no sentido figurado gente, por favor) e olhos, perceber o que realmente acontece no nosso país, tomar conhecimento de quem estamos mandando nos representar e vamos mudar o rumo desse país.

Não deixemos que eles calem as nossas bocas com alguns trocados e impostos absurdos, taxas e cobranças! Você sabia que quem paga o horário eleitoral “gratuito” somo nós? Então... Agente paga pra continua perdendo cada vez mais dinheiro e dignidade.

Sem que houvesse provas contra o cara, um presidente foi deposto no nosso país. Porque não nos inspirarmos nas pessoas daquela época e nos revoltarmos contra a injustiça e filha da putagem que está bem debaixo dos nossos olhos, fedendo tanto que me impressiono como ainda conseguimos respirar. Bem, talvez não consigamos mesmo, por isso que não fazemos nada.

Não vamos deixar isso continuar. Vamos mudar, e temos que mudar agora.

17 de setembro de 2010

Brisas multi-temporais

Aulas de físico-química também servem para alguma coisa! Zuera a matéria é legal. Foi em uma aula dessa que eu tive a ideia para esse texto. O professor falava sobre transformações de energia, que ela não se perde, apenas se transforma. Isso eu já sabia, a informação que me fez pensar veio depois. A partir da informação acima, pode-se chegar à conclusão que, assim como ela não se perde, ela também não se cria, então a frase a seguir é apenas uma verdade antiquíssima e eterna: a energia no universo é constante.

Não sei se isso parece estranho para você, para mim é um pouco. Estranho pensar que toda a energia que já produzimos, gastamos e vamos produzir sempre esteve aí e ainda estará aí daqui milhões de anos. Toda a energia que o Sol já produziu sempre esteve aí.

Mas vamos sair da energia e passar para um assunto mais brisante.

O universo.

A definição do Universo para a cosmológica é um conjunto de estrelas, planetas, galáxias e outros astros celestes inseridos no sistema espaço-temporal que obedecem às leis da física.

A partir dessa definição podemos perceber que o tempo não é uma linha certo? Já que o universo está inserido no sistema espaço-temporal, o tempo não pode ser uma linha, uma reta definida, já que ele é um espaço. O tempo é relativo, assim como já falei em outro post. Não vou me aprofundar nisso.

Voltando ao universo.

Acho que esse nome, universo, é errado. Vamos desmembrar a palavra.

Uni=um, verso=lado, parte, dimensão.

A ciência já apresentou uma teoria que está sendo amplamente difundida. Essa teoria diz que, além das três dimensões que conhecemos, existem outras duas. Cinco dimensões que envolvem-se mutuamente umas às outras. Pelo espiritismo, temos o conhecimento de que tal teoria (não sei se exatamente como a física a expõe) é verdadeira. Sabemos que, além do plano que vivemos, existe outro também, o espiritual e, no espiritual, existem dimensões diferentes, como o umbral e os planos mais elevados, por isso acho que a teoria cientifica deixa a desejar. Então, se existem tantas dimensões, tantos versos, no universo, como ele pode ser chamado de uni? O mais certo, eu acho, seria dizer que vivemos em um multiverso.

Existe também uma outra teoria que fala sobre uni (multi, segundo meu conceito) versos paralelos. Diz, mais ou menos, que, co-existindo com o nosso mundo e multiverso em dimensões materiais paralelas e inalcançáveis por métodos materiais, existem centenas, milhares, incontáveis outros multiversos.

Tais multiversos seriam parecidos como o nosso. Na verdade, quem pode dizer? Nos milhares de mundos que existem no nosso e outros multiversos, a evolução pode ter favorecido o desenvolvimento de seres totalmente diferentes de nós.

E como poderíamos ter certeza da existência, consistência e seres que habitam outros multiversos? Na verdade eu acredito que, a maneira mais eficiente, seria irmos até esses outros multiversos. Como, se nem ao menos até Marte conseguimos chegar? Tenho quase certeza que não conseguiríamos atravessar essa barreira que divide os Versos com um foguete ou ônibus espaciais. Como eu proponho que atravessemos? Não sei, não cabe a mim descobrir isso. ;D Mas eu acredito que possamos chegar à esses outros multiversos sim.

São tantas e tão complexas as questões que isso levanta que prefiro nem tentar me aprofundar muito. O fato é que não podemos duvidar da existência de uma força superior ao vermos toda essa complexidade.

Sim, Deus existe.

16 de setembro de 2010

Ambiguidade

Voltando pra casa depois de uma aula de desenho técnico muito produtiva (porque eu digitei dois textos e postei um) e depois de nadar quase um quilômetro (muito pouco, já nadei muito mais em uma aula), estava eu na lotação quando meu celular toca (aliás, comecei a escrever esse texto nele). Era a Prih, grande amiga minha.

Um pouco antes disso, eu já estava um pouco incomodado com os passageiros da lotação. Eu era o único em pé, todos os lugares estavam ocupados. Se você já andou em uma lotação de Guarulhos, sabe que, entre o primeiro e segundo banco, há um espaço maior para as pessoas ficarem em pé. Quando posso, gosto de encostar as costas no primeiro banco, ficando de costas para a frente da lotação, assim eu não tenho que segurar (não porque tenho TOC, como uma amiga minha! ;D).

Porque fiquei incomodado? As pessoas não paravam de olhar para mim! Comecei a imaginar se meu cabelo estava bagunçado demais, se estava com alguma sujeira na cara, um furúnculo talvez tivesse aparecido no meu nariz desde que tinha saído da faculdade... Não sei, as possibilidades eram imensas.

Talvez eu tivesse percebido antes o significado daquilo se não estivesse com os fones no ouvido.

Em certo momento, quando a música era calma e estávamos parados no semáforo do SAAE, ouvi um som atrás de mim. Me concentrei no som e então percebi para onde estava a atenção de todos.

Havia uma televisão atrás de mim.

Cara, foda isso daí. Eu estava quase perguntado: O que vocês tanto me olham? Ia ser a maior vergonha. Mesmo... Uhauahuhauahuahuahuah.

Estava passando o Globo Esporte e todos estavam vendo os gols da rodada. É, não era pra mim que estavam olhando. Quase ri alto quando percebi isso!

Olhei para o fundo da lotação, através do vidro de trás e vi um carro que tinha uma forma oval no centro do vidro da frente, um pedaço sem insul-film, enquanto as bordas eram escuras. Bem estranho.

Andando pela rua, indo para casa, vi um cara que, ao primeiro momento, levei um susto. Era a cara do Marcelo D2! Muito parecido mesmo.

Para você ver, nem tudo realmente é o que parece.

Às vezes as pessoas fazem, dizem coisas, gestos, olhares, que querem dizer algo além, diferente do que parece. O nosso mundo é cheio de duplos sentidos, de coisas que querem dizer ao contrário do que mostram, pessoas que dizem não querendo dizer sim, que se forçam a não fazer algo mesmo quando está à vista de todos que o que ela quer é exatamente o contrário.

Preste atenção antes de julgar algo/alguém. Analise todos os fatores, versos e possibilidades para ver se a verdade é realmente aquilo que nossos olhos vêem.

O Príncipe e a Rosa


Respondendo ao seu comentário Vih! ;D


Seria mesmo egoísmo você desejar NUNCA perder alguém, que alguém nunca se afaste de você? Algumas pessoas acreditam que sim. Se pensarmos de uma certa forma, eu acredito que não.


O problema é a maneira como pensamos. Atribuímos o nunca perder ao ter. Queremos possuir as pessoas, como se fossem propriedades nossas. Mesmo que você não ache que é assim, se você acredita que alguém é seu, você pensa assim. Ninguém é, foi ou será de outro alguém, pois não se perde algo que nunca teve.


Mas, vamos por outro lado.


Provavelmente você já ouviu essa frase: Você é responsável por aquilo que cativas.

A partir dessa frase, podemos tirar um significado mais amplo da palavra ter.


Quando duas pessoas se conhecem, elas não sabem nada um do outro, não tem nenhum sentimento entre eles. Aí, encaixa-se outra frase: Os opostos se distraem, os dispostos se atraem.


Os opostos são todos aqueles que não tem interesse/vontade/inteligência/sentimentos de querer conhecer alguém. Dispostos... bem, a palavra diz tudo.


A partir do momento em que duas pessoas se dispõem a se atrair, elas começam a criar pequenos vínculos que os unem, começam a depositar (sem conhecimento de ambas as partes) pequenos pedaços de si, vinculando-se, “prendendo-se” à outra pessoa. Momentos, gestos, sorrisos, palavras, sons, cheiros, músicas, sentimentos... Todos temos alguma dessas coisas que nos fazem lembrar de alguém. Eu por exemplo: sempre que abraçar alguém, vou me lembrar de certa pessoa que tem um abraço maravilhoso, porque esse gesto, todos aqueles momentos, são nossos (meus, pelos menos, em relação à ela), eu pertenço à ela nesse sentido, pois minha mente sempre vai ir até onde ela estiver quando esse gesto ocorrer. Veja bem, isso nada tem a ver com sentimentos, amor ou paixão, tem a ver com o gesto/momento. Criamos um vínculo através disso. Isso também se aplica à quando eu pegar alguém no colo ou ver uma garota arrumar o cabelo ou quando eu ver uma rosa


Voltando à frase da realeza. Quando cativamos ou somos cativados por alguém, esse vínculo é muito maior e, totalmente diferente do sentimento de posse que impregnamos à palavra ter, acabamos pertencendo à outra pessoa ou “possuindo” uma parte dela.isso vale para todos: namorados, amantes, maridos/esposas, amigos, parentes, todos por quem fomos cativados ou cativamos. Isso porque cada pessoa que é importante para nós deixa sua marca na nossa vida, deixa sua marca em nós, seu momento, seu gesto e, se forem embora, acabarem saindo de nossas vidas, levam uma parte de nós junto e, por consequência, deixam uma parte dela conosco.


Ao contrario do que possa parecer, o espaço onde estava a parte levada não fica vazio. Ele está preenchido pelo que une os dois, um laço eterno que não pode ser quebrado, pois ambos foram cativados.


Por isso, é sim possível “ter” alguém para sempre e não estaremos mentindo se dissermos :”Você nunca vai me perder”. Basta apenas entendermos realmente o significado das nossas palavras.

Cuide de quem tu cativas, pois estará criando um laço mais forte do que imagina.

*1.500 visitas!!! Obrigado a todos que prestigiam meus humildes textos! Obrigado pelos comentários e apenas leituras. O importante é que vocês vieram. ;D

15 de setembro de 2010







"Eu escalei a árvore para ver o mundo".



E você?


Ja se preocupou em subir a sua arvore ao invés de ficar cuidando da arvore dos outros?


Ja começou a se preocupar com os galhos que você tem que pegar ao invés de ficar dando dicas aos outros?


Não se esqueça: A arvoré é SUA e só VOCÊ vai ver o mundo do seu jeito! Ninguem pode fazer isso por você!


Se algo esta errado na sua vida a culpa é sua. E se esse algo continua errado na sua vida a culpa é sua 2 vezes!


Deus deu olhos para cada um para que cada um visse o mundo à sua maneira, entao pare de reclamar da sua vida e invejar a vida do outro!


reblogado do blog do meu irmão!!


http://viniciusrf.tumblr.com/

A magia está no ar!!


Assistindo ao filme “O Aprendiz de Feiticeiro” tive algumas idéias. Na verdade, apenas vi um jeito de organiza-lãs de uma maneira nova. Em um texto.
Para quem ainda não sabe, eu escrevi um livro. Quero fazer uma trilogia, então ainda falta um caminho a se percorrer. O nome é “Herdeiros da Luz: O Início da Guerra das Sombras”. Bem brisante, eu sei, mas gostei desse título.
A história do meu livro se passa no nosso mundo (no começo apenas), do jeito que ele é. A magia é um elemento principal, assim como idéias espiritualistas e científicas, como a teoria da multiplicidade de universos paralelos que co-existem com o nosso, impossíveis de se alcançar materialmente. Ok, explicando assim fica difícil, mas, quando ele for publicado, é só comprar que vai entender direitinho a história.
Sobre a magia:
Quis “criar” uma forma nova de magia. Em outros livros que abordam este tema, ela é um tanto impossível, irreal e imaginativo demais (dã, é magia neh!). Ok, é magia e, tecnicamente, é impossível mesmo. Mas não no meu livro.
Eu quis aproximar ao máximo a minha história do real, da vida. Lá, a magia é de todos, qualquer um pode fazer magia, basta apenas saber controlá-la (existem exceções, mas não vou falar aqui, quando o livro sair, você descobre! ;D).
Eu gostei da forma de magia criada no filme. Nas outras histórias, ela não tem muita lógica. Uma hora, secam as roupas com um feitiço, na outra, penduram a roupa lavada, ainda que um simples “limpar” elimine diversas sujeiras. E a matéria que estava ali? Desapareceu? É, tenso.
Sem contar que, nesta história aí de cima e em outras, a magia é algo para alguns apenas, para uma raça especial, ou pessoas “escolhidas”.
No filme e também no meu livro, a magia é baseada na ciência, lógica e se aproxima ao máximo de coisas possíveis.
Uma pequena definição, extraída do meu livro:
- Qual a definição de magia? – ele me perguntou sem rodeios.
A pergunta me pegou desprevenido. Eu estava esperando explicações, não questionamentos. Pensei um pouco sobre a pergunta. Definição de magia? Sonnior nunca tinha me falado nada sobre isso.
Olhei para Galdor enquanto pensava. Ele esperava pacientemente pela resposta, olhando-me serenamente.
- Bem, – comecei, um pouco hesitante – acho que magia seria a “habilidade” – coloquei aspas na palavra enquanto falava – de se controlar a energia. Quanto maior seu domínio sobre ela, mais coisas conseguirá fazer.
- Porque pensa desse jeito? – perguntou ele.
Mais uma pergunta inesperada.
- Acho que porque para qualquer tipo de magia, é necessário energia. – esperei que ele dissesse algo. Como o silêncio se prolongou, perguntei – Estou errado?
- Sim e não. – ah, agora sim fazia sentido. Ele esperou que eu abaixasse a sobrancelha que tinha levantado antes de continuar – Sim, porque, como você disse, para qualquer tipo de magia, é necessário utilizar energia. E não porque o domínio da energia não é o essencial na magia, e sim uma técnica necessária para sua execução.
Ele deixou que eu absorvesse as informações antes de continuar, como Sonnior fazia.
- Um definição simples, mas mesmo assim correta, da magia, seria uma frase um tanto conhecida: “A mente domina a matéria”. – é, fazia sentido – Para dominar a matéria – continuou Galdor, sem se interromper – a mente precisa da energia, porém a energia não faz nada sozinha, precisa de nós, da força de nossos pensamentos para moldá-la. Uma definição completa da magia seria: “a utilização da mente no domínio da matéria através do controle energético”.
Nunca tinha pensado naquilo antes. Eu podia ver, pela lógica, que ele estava certo.
- Tendo isso em mente – ele começou outra pergunta – o que é possível fazer com a magia?
Eu tinha acabo de chegar nessa resposta antes mesmo de ele perguntar.
- Tudo. – respondi.
Ele parecia ter percebido que eu tinha entendido as implicações do “tudo”. Mesmo assim falou.
- Explique.
- Tipo, se tomarmos a frase que você disse como verdadeira – eu tentava fazer as palavras acompanharem o pensamento, que já estava muito a frente – ela não deixa implicações para limites, apenas afirma que a mente domina a matéria – como eu sabia que não era essa a resposta que ele queria, continuei – Quero dizer, se você puder realmente “compreender” a matéria, entender como ela funciona e alcançar sua “essência” com a mente, sua menor partícula, cada átomo, poderá fazer o que quiser com ela.
Esperei pela negativa. Galdor sorriu e eu pude ver que dessa vez eu tinha acertado. Ele não fez nenhum comentário nem elogio, apenas voltou a perguntar.
- E como podemos fazer isso? – suas perguntas não acabavam?
- Hã... treinando? – fiquei em dúvida.
- Com disciplina. – corrigiu ele. Acho que eu não deveria esperar um acerto por minuto – Disciplina e disciplina. – continuou Galdor.
A magia está em tudo, no ar, na terra, na água e no fogo, na matéria, em nós.
O nosso mundo é muito mais mágico do que você imagina. Para perceber, basta apenas acreditar.

14 de setembro de 2010


"Por favor, prometa-me, não importa o que acontecer, que você nunca vai ir embora".
"Eu não estou sozinho, porque a solidão está sempre comigo".
"Eu disse à ela para mentir para mim. Ela sorriu e disse: "Eu te amo".".

Nossa, tem como ser mais emo que isso? Credo, se mata pow!
E tem gente que usa isso como wallpaper, com certeza...sabe, essas pessoas tem um probleminha... Mesmo!
tsc tsc...
;D

13 de setembro de 2010

Felicidade originária


Sabe, a vida é muito difícil. (você com certeza pensou: nossa cara, você é foda hein! Nunca tinha percebido isso ¬¬)

Posso terminar?

Então, voltando: A vida é muito difícil cara. E para melhorar ainda mais as coisas, a gente adora complicar um pouquinho mais não? Nos preocupamos com coisas sem sentido, damos valor a problemas tão pequenos que, depois que resolvemos, nós mesmos percebemos o quanto fomos idiotas, só que, no momento, eles pareciam insolucionáveis.

Julgamos e repreendemos, nos melindramos, aceitamos ofensas que nem a nós foram dirigidas e as acolhemos no fundo da alma. Nos preocupamos com mínimas mentiras que, na verdade, não foram proferidas com a intenção de enganar ou machucar, simplesmente a verdade não é tão necessária o tempo todo como muitos dizem, já que, se disséssemos a verdade, a pessoa se irritaria do mesmo jeito.

A vida é uma espécie de jogo onde nós somos os jogadores. Um dos problemas é que, em algumas vezes (uma boa parte delas) não temos uma segunda chance e, principalmente, não é como no Mario, onde pegamos um cogumelinho verde e temos uma vida a mais.

Então, pra que complicar?

Existem dois “seres” que entendem a vida muito melhor do que bilhões por ai. Um deles, ou vários deles, são os cachorros.

Cachorros nao discriminam, recriminam, julgam ou ofendem. Eles não ligam se você é preto, branco, rico, pobre, japonês, baixinho, gordo, cheiroso ou bonito. Eles te amam do jeito que você é. Para conquistar a confiança de um cachorro, você só precisa amá-lo (ok, se for você que dá a comida para ele, ele também vai te amar). Dê o seu amor à um cachorro que ele lhe dará o dele.

E os cachorros também sabem aproveitar a vida. Não se preocupam com pequenos problemas (ok, eles não tem muitos), fazem as coisas porque gostam de fazê-las. Eles correm apenas por correr (confesso que adoro fazer isso também, mas existem pessoas próximas que são chatas e às vezes me impedem…), se atiram na água para buscar uma madeira quantas vezes você arremessá-la (o meu cachorro não, ele caga de medo da água). Os cachorros sim são felizes.

Há um outro “tipo” de seres também. Esses são as crianças.

O que são crianças, senão nós mesmos há alguns anos? Todos já fomos crianças um dia e, feliz aquele que é até hoje. As crianças são como os cachorros (em parte ok? Deixe-me terminar! ;D). Elas não discriminam. Coloque uma criança negra do lado de um branco norte-americano de família racista. Em poucos minutos (para horror dos pais) eles estarão brincando como velhos amigos.

Crianças não tem medo de parecerem ridículas na frente dos outros. Correm, gritam, pulam, se jogam, rastejam, se sujam, riem na frente de qualquer um, em qualquer lugar, simplesmente porque elas querem fazer, sentem vontade e não se reprimem.

O grande problema da humanidade é esse. Nós (eles) esquecemos o que é ser criança, esquecemos que já fomos crianças. Eu adoro ser criança, me recordo da minha época de infância fisiológica com grande saudade e felicidade (mesmo contando os diversos acidente e Experiências de Quase Morte). A infância física pode ter passado, mas não deixei a criança em mim morrer. Ainda sou criança, brinco de pega-pega, esconde-esconde, gosto de correr apenas por isso, briso muito mais do que a maioria das pessoas, ainda briso em pensamentos imaginados de mundo inexistentes (apenas por que ainda ninguém os criou).

Não vamos deixar esse mundo sufocar o que há de melhor na vida. Vamos ser cachorros e crianças, vamos nos divertir.

Vamos ser felizes.

(Texto inspirado no blog do meu irmão http://viniciusrf.tumblr.com/)

 
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